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Mundo A Venezuela estuda a experiência de Cuba para enfrentar o bloqueio dos Estados Unidos

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Segundo a ONU, um quarto da população venezuelana, precisa de atenção humanitária urgente. (Foto: Reprodução)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou nesta quarta-feira (26) que as forças de segurança do país frustraram uma tentativa de golpe da oposição, que incluía planos para assassiná-lo e também matar outras figuras políticas de alto escalão, instalando uma ex-autoridade militar, hoje presa, como presidente.

Um catastrófico colapso econômico na nação sul-americana gerou uma onda de desnutrição e doenças, levando a um êxodo populacional em direção ao México e aos Estados Unidos. As Forças Armadas continuaram a apoiar o Partido Socialista, de situação, apesar dos pedidos do líder da oposição, Juan Guaidó, para que Maduro fosse destituído.

“Nós revelamos, desmantelamos e capturamos um grupo de terroristas fascistas, que planejavam um golpe contra a sociedade e a democracia venezuelanas”, disse Maduro em uma transmissão nesta noite. “Eles foram capturados e estão atrás das grades, com evidências claras após seguirem esse grupo de criminosos e fascistas”, completou.

O plano supostamente envolvia um ataque à sede da agência de inteligência Sebin para a libertação do general Raul Baduel, ex-ministro da Defesa, preso por acusações de corrupção em 2009 depois de entrevero com o Partido Socialista.

Maduro afirmou que o plano também envolvia Guaidó, bem como líderes políticos de Chile, Colômbia e Estados Unidos. Guaidó classificou as acusações como mentirosas. Críticos de Maduro acusam o presidente de fabricar narrativas para efeito político, tendo como base testemunhos forçados de suspeitos presos.

Guaidó, que em janeiro invocou a Constituição para se autoproclamar presidente, pediu em abril que as Forças Armadas deixassem o apoio a Maduro em uma revolta.

Maduro vai cair

O ex-chefe do serviço de inteligência da Venezuela Cristopher Figuera, afirmou ter certeza de que o ditador Nicolás Maduro será destituído do cargo. Antes aliado do governo chavista, o militar refugiou-se na Colômbia depois de coordenar uma rebelião fracassada contra o governante em abril e desembarcou nesta segunda-feira nos Estados Unidos.

“Até o momento, o regime está à nossa frente. Mas isto pode mudar rapidamente”, completou, desvincilhando-se de comentar os fracassos da oposição venezuelana em derrubar o governo, liderados pelo autoproclamado presidente interino do país, Juan Guaidó.

Figuera foi demitido do cargo de diretor do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), uma espécie de CIA venezuelana, após se juntar a uma rebelião de militares.

Ele foi chefe de segurança do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez, mentor de Maduro por quase uma década. Além disso, preparou-se para assumir a Sebin em Cuba e atingiu o auge do poder em outubro do ano passado, quando foi apontado como chefe da polícia de inteligência.

Apesar disso, Figuera foi um dos primeiros aliados do chavismo a apoiar a insurreição da Assembleia Nacional, em abril, e passou dois meses escondido na capital colombiana até chegar aos Estados Unidos, de acordo com o Washington Post.

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https://www.osul.com.br/a-venezuela-estuda-a-experiencia-de-cuba-para-enfrentar-o-bloqueio-dos-estados-unidos/ A Venezuela estuda a experiência de Cuba para enfrentar o bloqueio dos Estados Unidos 2019-06-26
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