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Mundo A Venezuela receberá dois mil médicos cubanos que deixaram o Brasil, disse o presidente Nicolás Maduro

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Maduro durante encontro com médicos. (Foto: Fotos Públicas)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou na quinta-feira (17) que 2 mil médicos cubanos que estavam trabalhando no Brasil, no Programa Mais Médicos, e que voltaram para Cuba em dezembro, irão para a Venezuela.

“Vamos fazer um ato muito especial para receber os 2 mil novos médicos comunitários que Cuba nos envia do Brasil, o fascismo brasileiro terminou com o plano de saúde e os 2 mil médicos estão vindo para a Venezuela, vamos dar uma recepção festiva”, disse Maduro em um ato de graduação de médicos em Caracas.

Os médicos cubanos farão parte da Missão Barrio Adentro, um plano de saúde criado pelo ex-presidente Hugo Chávez (1998-2013) em parceria com o governo de Cuba para garantir a prestação de serviços gratuitos de saúde em diversas áreas: atenção primária, serviços abrangentes, doenças crônicas e centros especializados.
O governo cubano anunciou em 14 de novembro que retiraria do Brasil mais de 11 mil profissionais que faziam parte do programa Mais Médicos depois da eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

O presidente já havia informado que esses médicos iriam ao seu país, durante seu discurso na Assembleia Constituinte na última segunda-feira (14).

“O fascismo brasileiro encerrou o projeto de saúde e os 2 mil médicos estão vindo para a Venezuela”, disse.

O presidente venezuelano não deu detalhes sobre como o país pagará pelos serviços.

Cubanos no Brasil

Em novembro, Havana decidiu se retirar do acordo do programa Mais Médicos mantido pela Opas (Organização Panamericana de Saúde) e firmado havia cerca de cinco anos com o Brasil, em reação contra as críticas feitas por Jair Bolsonaro desde a campanha.

Em agosto, ainda em campanha, Bolsonaro declarou que “expulsaria” os médicos cubanos do Brasil. Para ele, as condições a que se submetiam os médicos cubanos representavam “trabalho escravo”.

Bolsonaro condicionou a permanência deles à revalidação de diploma e a contratos individuais com o governo brasileiro, que lhes permitissem receber o salário integral (Cuba repassa para a seus médicos no exterior 30% do que eles recebem por seu trabalho). Também impôs como condição a liberdade aos profissionais cubanos para trazerem suas famílias para o Brasil.

Cubanos na Venezuela

Na Venezuela, clínicas administradas por médicos cubanos foram um programa marcante do ex-líder socialista venezuelano Hugo Chávez, que desfrutou de amplos recursos de petróleo durante seus 14 anos no comando da Venezuela, encerrados em 2013 por um câncer. A Venezuela pagava pelos serviços médicos com remessas de petróleo.

Maduro, que enfrenta o colapso da antes crescente economia da Venezuela, tem enfrentado queixas de decadência do sistema de saúde do país e de abandono das unidades antes administradas por médicos cubanos.

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