Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 24 de agosto de 2016
O presidente do Cremers (Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul), Rogério Wolf de Aguiar, afirmou que as entidades de saúde continuarão expondo a situação de vulnerabilidade a que estão submetidos profissionais da área e pacientes e cobrando das autoridades reforço de segurança para as instituições.
Ele fez uma análise do incidente, na tarde desta quarta-feira (24), quando um homem foi executado na frente do Hospital São Lucas da Pucrs, em Porto Alegre. Na ocorrência, outro homem que estava nas proximidades e não tinha relação com a vítima foi atingido com um tiro de raspão na cabeça.
“Ontem mesmo houve uma reunião com autoridades da Segurança Pública e com o sindicato médico, quando se anunciou providências, e hoje se repete um evento assim no Hospital São Lucas. Não ignoramos o estado de insegurança geral a que a população está submetida, mas no nosso âmbito de ação, como conselho de classe, vamos continuar clamando para que se reforce a segurança, principalmente nos postos de saúde, porque estes lugares são procurados, muitas vezes, por pessoas envolvidas em ações violentas, que, quando feridas, acabam expondo a si mesmas e outras pessoas, a agressões [de desafetos]”, explica Aguiar.
O dirigente destaca tiroteios em frente ao Posto de Saúde da Vila Cruzeiro, em frente ao Hospital Cristo Redentor e agora, no São Lucas. “Estamos vendo que esse tipo de violência está se multiplicando, só falta agora os hospitais terem que se organizar para virarem acampamentos de guerra”, conclui o presidente do Cremers. (Fabiane Christaldo/Redação O Sul)