Sexta-feira, 29 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Armando Burd Abacaxi sobre a mesa

Compartilhe esta notícia:

Para aumentar o déficit de 139 bilhões para 159 bilhões reais no orçamento deste ano não basta o anúncio e um canetaço do Palácio do Planalto. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Para aumentar o déficit de 139 bilhões para 159 bilhões reais no orçamento deste ano não basta o anúncio e um canetaço do Palácio do Planalto. A diferença de 20 bilhões depende de votação no Congresso Nacional. O governo já teve o apoio incondicional de 380 deputados federais na Câmara. Depois do episódio Joesley, caiu para 160. Não significa que deixarão de aprovar, mas negociando muito as famosas emendas parlamentares entre outros favores com dinheiro público.

No caso extremo de rejeição, o presidente Michel Temer seria enquadrado por crime, conforme estabelece a Lei de Responsabilidade Fiscal.

INTERESSE PRÓPRIO

A verdadeira reforma continua sendo adiada. O que está em debate é um processo de acomodação que pouco tem a ver com as reais necessidades da sociedade brasileira.

Os deputados federais querem votar e aprovar um jeitinho, garantindo 3 bilhões e 600 milhões de reais dos cofres públicos para financiar campanhas eleitorais. É dinheiro suficiente para construir 103 hospitais ou mil escolas.

É A SOLUÇÃO

A Câmara dos Deputados e o Senado vão gastar este ano 10 bilhões de reais. Poderiam apertar o cinto, destinando um terço do orçamento para custear as campanhas eleitorais.

SEM PALAVRAS

Lideranças do PSDB abriram mão de aparecer durante 10 minutos no programa de propaganda, em rede nacional de rádio e TV, quinta-feira à noite. Pagaram o preço por uma escorregada. O que dizer depois das declarações gravadas do senador Aécio Neves?

DIAGNÓSTICOS DISTANTES

“A reforma tributária é a noiva mais cobiçada da praça, mas ninguém quer levá-la ao altar.” A frase foi dita por Germano Rigotto, a 19 de agosto de 1997, quando era deputado federal.

Vinte anos depois, o relator da reforma tributária na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, Luiz Carlos Hauly, do PSDB do Paraná, descobre: “É preciso ousar e tirar o Brasil do emaranhado de tributos sobre o consumo, guerra fiscal entre os estados, tributação sobre a renda e nos alinhemos com os modelos de países desenvolvidos”.

NÃO HÁ MAIS FURO NO CINTO

O governo federal, nas duas últimas décadas, aumentou em torno de 180 por cento os recursos para saúde, educação e Previdência Social. Nos próximos 20 anos, o crescimento será zero.

BONS TEMPOS

Em agosto de 1997, o governo divulgou que o Produto Interno Bruto do país, no 1º semestre do ano, cresceu 4,34 por cento em relação a 1996. Em 12 meses, o aumento chegou a 5,12 por cento.

RETRATO DE HOJE

Trecho de Maquiavel em O Príncipe, escrito de 1513 a 1516: “Os homens são tão pouco argutos e se inclinam de tal modo às necessidades imediatas, que quem quiser enganá-los encontrará sempre quem se deixe enganar”.

Observando a política brasileira, pode haver texto mais atual?

HÁ 60 ANOS

A 19 de agosto de 1957, Osvaldo Aranha aceitou chefiar a delegação brasileira na Organização das Nações Unidas. Afastado da atividade político-partidária, advogava no Rio de Janeiro quando recebeu o convite do presidente Juscelino Kubitschek. Nascido em Alegrete, Aranha foi ministro das Relações Exteriores do governo Getúlio Vargas, de 1938 a 1944. Presidiu a primeira sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas em 1947.

EM LINHA ASCENDENTE

Cresce o número de integrantes do PPC (Partido do Pavio Curto).

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Armando Burd

O voto facultativo em debate
O verbo complacente
https://www.osul.com.br/abacaxi-sobre-mesa/ Abacaxi sobre a mesa 2017-08-19
Deixe seu comentário
Pode te interessar