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Armando Burd Ação e reação

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Na Assembleia Legislativa de Goiás, alguns se anteciparam e enfrentam o primeiro obstáculo. (Foto: Reprodução de TV)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Entre deputados de vários estados, incluindo o Rio Grande do Sul, havia o plano de desencadear de forma simultânea a abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito sobre Incentivos Fiscais. Na Assembleia Legislativa de Goiás, alguns se anteciparam e enfrentam o primeiro obstáculo: empresários que recebem benefícios forçam a retirada de assinaturas do pedido.

Avaliação do interesse público

O deputado estadual Humberto Aidar é porta-voz dos autores da CPI na Assembleia de Goiás e tem dito aos contrariados: “Quem não deve não teme. Se existe algo de irregular, precisa ser esclarecido. Abrimos mão de 8 bilhões de reais por ano. Precisamos que nos digam quantos empregos são gerados e não vamos desistir.”

Vai desistir?

Resta saber se a intimidação em Goiás vai desestimular os deputados gaúchos que se comprometeram com a mesma iniciativa: conhecer em detalhes o que o Estado ganha com as isenções fiscais.

Porta ainda fechada

Apesar da insistência, o setor fumageiro ainda não conseguiu brecha na agenda do governador Eduardo Leite. O assunto dos empresários deve interessar ao Estado das finanças combalidas: abertura de novas unidades de produção e consequente aumento na arrecadação de impostos.

Na pressão

Terça-feira, na Comissão de Constituição e Justiça, haverá audiência pública sobre a proposta de eliminar a necessidade de plebiscito para privatização de três empresas estatais. O plenarinho será pequeno para receber todos os participantes. As manifestações de funcionários, que querem preservar os empregos, vai se estender pela Praça da Matriz.

Argumentos tucanos

A bancada estadual do PSDB antecipou-se, lançando documento em que apresenta motivos para venda das estatais.

CEEE: 1) a Distribuidora precisa aporte de 2 bilhões e 100 milhões de reais até 2020, sob pena de perder a concessão; 2) gera prejuízos operacionais em sequência e tem patrimônio negativo de 1 bilhão e 200 milhões de reais; 3) o passivo trabalhista é de 793 milhões de reais.

Sulgás: 1) necessita aporte de 1 bilhão e 800 milhões de reais até 2030, recurso que o governo afirma não possuirá; 2) não diversificou seus fornecedores, sendo dependente do gás da Bolívia.

Companhia Riograndense de Mineração: 1) atua em área onde a iniciativa privada tem desempenho bem superior; 2) os déficits financeiros foram: 18 milhões e 200 mil reais em 2015; subiu para 37 milhões e 700 mil em 2016, veio para 31 milhões e 800 mil em 2017.

Buscam revisar tudo

Os escritórios de advocacia em Brasília e São Paulo voltam a ter grande movimento com a decisão do Supremo Tribunal Federal de enviar ao Tribunal Superior Eleitoral os processos de caixa 2. Envolvidos e condenados seguem o ditado: a esperança é a última que morre.

Além do limite

Opinião de advogados gaúchos que atuam no Supremo Tribunal Federal: com o excesso de exposição, os ministros andam muito estressados.

Ninguém segura

A dívida pública brasileira representa 77 por cento do Produto Interno Bruto. Alguém se apresenta para dizer que não continuará subindo?

Onde deve chegar

Se a reforma alcançar o patamar de uma previdência sem privilégios, terá concretizado um feito histórico.

Vai se eleger…

As eleições terminam, mas os marqueteiros não dormem. Um deles planejou campanha a governador do Estado. Pedirá a um candidato que troque o nome para Midas, personagem da mitologia grega. Seu principal atributo era transformar em ouro tudo o que tocava.

Veículo da moda

Preparemo-nos: em breve, o Diário Oficial passará a veicular fake news, exigindo edições posteriores para desmentidos.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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