Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 28 de fevereiro de 2017
Parte de um carro alegórico da escola Unidos da Tijuca afundou na madrugada desta terça-feira (28) no sambódromo do Rio de Janeiro. A Secretaria Municipal de Saúde informou que 20 pessoas receberam atendimento médico. Dessas, 12 sofreram traumas e oito tiveram crise de ansiedade. Seis foram encaminhadas para hospitais, sendo dois casos considerados mais graves.
Uma vítima com suspeita de traumatismo craniano foi levada ao Hospital Souza Aguiar e a outra, com suspeita de traumatismo abdominal, ao Hospital Miguel Couto. O carro que quebrou era o segundo do desfile da Tijuca. A alegoria representava a cidade americana de Nova Orleans, com sua arquitetura típica. A parte superior da alegoria afundou, derrubando componentes que estavam em cima dela.
Segundo Leonardo Alves, integrante da Unidos da Tijuca que estava no carro que se acidentou, a parte que despencou trazia oito casais, divididos em duas posições: metade mais próximo da borda do carro e os demais na parte interna. “Nós iríamos nos revezar. Quem estava dentro foi quem caiu”, disse Alves, que estava na borda do carro. Sua parceira de coreografia, Sandra, estava no centro do veículo e caiu. “Tentei segurar ela, mas ela escapuliu”, disse Alves.
Segundo ele, a estrutura que quebrou estava suspensa sobre um vão. Ao se romper, ela fez com que as vítimas despencassem até a base do carro, de uma altura de cerca de seis metros. A carnavalesca Annike Salmon estava muito abalada na Sapucaí: “Eu não sei dizer o que aconteceu, eu sei que o carro tombou. A gente teve vários ensaios no barracão e nunca aconteceu nada. Não sei o que aconteceu hoje. É lamentável isso, muito triste mesmo. Eu passei lá na frente e agora é terminar e mostrar para as pessoas que estão em casa o carnaval lindo que a gente propôs”, disse. O desfile da Unidos da Tijuca terminou aos 76 minutos, um minuto a mais que o tempo máximo permitido. (AG e Folhapress)