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Cláudio Humberto Acordo com AGU saiu barato para a Odebrecht

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O acordo de leniência negociado com a Advocacia Geral da União (AGU) fará a Odebrecht pagar multa equivalente a apenas 12% do que obteve com a venda da Braskem. O “braço” químico da empreiteira nasceu de associação com a Petrobras no auge do esquema que lesou a estatal. Só a parte da Odebrecht na venda da Braskem soma R$ 21 bilhões, oito vezes maior que a multa acertada com a AGU de apenas R$ 2,7 bilhões, parcelada em 22 anos. O crime compensou largamente.

Escondendo do TCU

AGU ignorou um acordo por escrito para submeter acordos de leniência negociados à análise prévia do Tribunal de Contas da União (TCU).

Fato consumado

Com a manobra, driblando o TCU, a AGU criou o fato consumado, deixando barato um dos maiores escândalos da História do Ocidente.

Desconto camarada

Outro detalhe que levanta suspeitas no TCU é que a multa de R$ 2,7 bilhões é bem menor que os R$ 3,8 bilhões pretendidos pelo MPF.

O que é ruim esconde

A AGU mandou ao TCU acordos de leniência de R$ 53 milhões das agências de propaganda FCB e Lowe, mas escondeu o da Odebrecht.

Twitter pode apagar perfis que ameaçaram Moro

O Twitter, palco de grande parte das ameaças de morte feitas contra o juiz federal Sérgio Moro, pode punir os perfis autores se considerar que a ameaça configura quebra de regras da plataforma. A punição máxima seria a exclusão da pessoa, não apenas do perfil, da rede social. Após o constrangedor silêncio, órgãos ligados ao Judiciário e Polícia Federal decidiram se mobilizar e investigar. A inércia foi rompida em razão da repercussão negativa, após esta coluna denunciar e mostrar os posts.

Ameaças explícitas

As mensagens no Twitter vão da promessa de assassinato à procura de matadores de aluguel para dar cabo à vida do juiz da Lava Jato.

Risco recorrente

A Polícia Federal afirma ser capaz de identificar os autores e que as novas serão adicionadas ao inquérito que apura ameaças antigas.

Ajufe agora fala

A Ajufe, entidades de juízes federais, ignorou o caso na segunda, mas na terça protestou em nota, mas sem mencionar o nome do juiz.

Trem pagador

O presidente do MDB, Romero Jucá (RR), confirmou que o partido não gastará um centavo na campanha presidencial de Henrique Meirelles – que vai bancar a própria campanha até o limite legal de R$75 milhões.

Desastre ambiental

Em Coimbra, o ministro Marco Aurélio ressaltou o quanto o País já esqueceu a tragédia da barragem da Samarco, no maior desastre ambiental da História. E alertou que as consequências ainda estão por vir. Foi aplaudido de pé inclusive por autoridades portuguesas.

Sem meias palavras

Ao pedir suspensão da prorrogação de concessões, os governadores Paulo Hartung (ES) e Simão Jatene (PA) consideraram a medida do governo federal como “precipitada” e “juridicamente inconsistente”.

Confiança na vitória

O presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, está confiante na disputa para presidir a Confederação Nacional do Comércio (CNC). Até porque é cada vez maior a repulsa ao opositor José Tadros, considerado um ficha suja com uma chapa que até Deus duvida.

Tudo pelo voto

O deputado professor Victório Galli (PSC-MT) criou projeto acabando com o uso do nome social por maiores de 18 anos no registro escolar para, segundo ele, “cessar essa aberração”. Na prática, ele quer votos.

Debate revelador no DF

Debate do site Metrólopes mostrou que o atual governador Rodrigo Rollemberg (PSB) pareceu bem mais familiarizado que os demais nas questões de Brasília. E o empresário Alexandre Guerra (Novo), focado e aguerrido, apresenta-se como a grande novidade da campanha.

Ninguém esperava

Trump chegou em Bruxelas para a reunião dos países da Otan, mas não contou com o jogo da Bélgica, ontem. O rei Philippe e o chanceler estavam na Rússia, e o premier Charles Michel fora da cidade.

Gastança continua

Sindicalistas foram à Câmara dizer que solução da educação é revogar o teto de gastos e foram desmentidos na bucha. Representante da UnB disse não haver queda de receita, mas aumento do gasto com pessoal.

Pensando bem…

…a Bélgica sentiu muito a falta de Fernandinho, Gabriel Jesus e Tite, no jogo de ontem.

PODER SEM PUDOR
Encontro marcado

Nos anos 1970, o economista Mangabeira Unger participou de um debate do MDB. Ele é brasileiro, mas após uma temporada nos EUA adquiriu sotaque mais carregado que de turista americano. Dias depois, o deputado Marcus Cunha, do MDB, recebeu um telefonema. O sotaque inconfundível de Unger solicitava um encontro no dia seguinte, no cafezinho da Câmara. Unger também receberia telefonema de um Marcus Cunha propondo encontro no mesmo lugar. Na hora marcada, cada um quis saber o motivo do convite.
– Mas foi você que me convidou – espantou-se Unger.
– Não, foi você que me ligou – respondeu Cunha.
Ali perto, saboreando um cafezinho, um deputado do Paraná se divertia com a cena. Era o brincalhão Maurício Fruet, exímio imitador de vozes.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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Conformismo
Sessão Toga Quente
https://www.osul.com.br/acordo-com-agu-saiu-barato-para-a-odebrecht/ Acordo com AGU saiu barato para a Odebrecht 2018-07-11
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