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Economia Acordos reduzem salários de 33 mil trabalhadores no setor automobilístico

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Adesão dos trabalhadores ao PPE foi acertada, mas falta a homologação do governo. Foto: Tasso Marcelo/AE

O setor automobilístico firmou acordos para que 33 mil trabalhadores sejam colocados no regime do PPE (Programa de Proteção ao Emprego), pelo qual, para não serem demitidos, eles aceitam redução de até 30% na jornada de trabalho e nos salários e recebem um complemento do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), correspondente à metade da diminuição salarial e até 15% dos vencimentos.

Segundo o presidente da Anfavea (Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores), Luiz Moan, em alguns casos a adesão foi acertada entre as empresas e os sindicatos, mas faltou homologação do governo. Além da redução de jornada, as montadoras têm 7,2 mil trabalhadores em regime de lay-off, ou seja, com o contrato de trabalho suspenso.

Para Moan, essas medidas são um esforço das montadoras para não dispensar empregados, apesar da significativa queda nas vendas. “Esses números demonstram claramente o esforço continuado do setor automotivo para a manutenção do nível de emprego à máxima possibilidade de cada uma das companhias”, afirmou o dirigente, ao anunciar nesta terça-feira, em São Paulo, o balanço do setor. As empresas do ramo empregam atualmente 133,6 mil pessoas, 14,1 mil menos que em setembro do ano passado.

Moan ressaltou que a queda nas vendas, que chega a 32,5% na comparação entre as 296,3 mil unidades vendidas em setembro de 2014 e os 200,1 mil veículos negociados no mesmo mês de 2015, é muito motivada por fatores ligados a índice de confiança, seja do consumidor, seja do investidor. (ABr)

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https://www.osul.com.br/acordos-reduzem-salarios-de-33-mil-trabalhadores-no-setor-automobilistico/ Acordos reduzem salários de 33 mil trabalhadores no setor automobilístico 2015-10-07
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