Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 5 de maio de 2015
O cheiro de lápis de cor novinho e páginas com imagens prontas para serem coloridas voltaram para a vida da coordenadora de Recursos Humanos Juliana Senna, 27 anos. Ela, que teve hábito de colorir até os 12 anos, passou a se dedicar a preencher folhas, flores e corações mesmo após um dia cansativo de trabalho. Juliana é uma “jardineira”, como se intitulam as adeptas da febre mundial de dar cores ao universo em preto e branco do livro “Jardim Secreto – Livro de Colorir e Caça ao Tesouro Antiestresse” (Editora Sextante, 96 páginas, preço sugerido: 29,90 reais), da escocesa Johanna Basford.
Na vida de Juliana, o livro chegou como um presente do marido e logo virou vício. “Vi que era antiestresse e eu sou bem acelerada. Sempre gostei de pintar e, todos os dias, dedico 30 minutos para a pintura”, diz. “Estou até dormindo melhor.” De maneira despretensiosa, a empresária Alessandra Garattoni comprou o livro. E antes mesmo de preencher todos os desenhos, adquiriu o segundo exemplar, da mesma autora: “Floresta Encantada” (Editora Sextante, 84 páginas, preço sugerido: 29,90 reais). “Nunca fui uma pessoa das artes, mas tem um quê de encantamento.” Alessandra comprou a última obra pela internet, após procurar em vários lugares, onde já havia esgotado.
A procura tem sido grande. Desde o lançamento no Brasil, “Jardim Secreto” já vendeu milhares de exemplares. “Colorir desenhos tão elaborados absorve a atenção de tal maneira que funciona como uma espécie de ‘antídoto’ para o dia a dia frenético que vivemos. Vários lançamentos têm tido sucesso com a proposta de colocar o leitor para interagir mais com os livros e torná-los únicos”, diz a gerente de aquisições da Editora Sextante, Nana Vaz de Castro. (AE)