Terça-feira, 16 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
22°
Thunderstorm

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Advogado de Lula sugeriu notas frias e contrato fictício para ocultar reforma no sítio, diz delator

Compartilhe esta notícia:

A ideia dos governadores é fazer um apelo para que o ex-presidente saia em caravana pelos Estados para debater o que seria apresentado como um programa de governo (Foto: Helvio Romero/AE)

O engenheiro da Odebrecht Emyr Diniz Costa Júnior, responsável pelas obras do sítio em Atibaia, atribuído pelo Ministério Público ao ex-presidente Lula, confessou ter participado de um esquema para a emissão de notas frias para evitar deixar vestígios de que as obras foram executadas pela Odebrecht e de que o real beneficiário era o petista.

A reforma, segundo o delator, teria sido feita em parceria com o empreiteiro Carlos do Prado e custou R$ 700 mil. As obras eram uma “surpresa” para Lula, pedida em 2010, pela ex-primeira dama Marisa Letícia, morta em fevereiro, à construtora, de acordo com o depoimento de Alexandrino de Alencar, que fazia a ponte entre Lula e Emílio Odebrecht, patriarca do grupo. A Lava-Jato sustenta que o sítio em Atibaia, no interior de São Paulo, é patrimônio oculto de Lula, registrado em nome de dois sócios de seus filhos. Lula nega.

“Após a conclusão da reforma, por volta de março de 2011, fui orientado a acompanhar Alexandrino Alencar em reunião com o advogado Roberto Teixeira em seu escritório. Nesta reunião, ele me pediu para que eu descrevesse como a obra ocorreu para possibilitar que o advogado construísse uma forma de ‘regularizar’ a obra”, afirmou Emyr.

No encontrou, o engenheiro da Odebrecht alega ter descrito que contratou um subempreiteiro para realizar as obras e que fazia repasses a ele. “E aí ele [Roberto Teixeira] deu a ideia: Então você procura esse empreiteiro e faz esse contrato em nome do proprietário que aparece na escritura. Naquela data, eu soube que estava em nome de Fernando Bittar.” “Aí ele [Teixeira] me orientou: Faz um contrato entre contratante, Bittar, contratado, objeto, a edícula, a casa… coloque um valor até mais baixo para ser compatível com a possibilidade de renda do Fernando Bittar. Coisa de R$ 170 mil”, afirmou.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

O lançamento da 41ª Expointer comemorou a força do empreendedorismo rural
O Facebook quer lançar plataforma para ler pensamentos
https://www.osul.com.br/advogado-de-lula-sugeriu-notas-frias-e-contrato-ficticio-para-ocultar-reforma-no-sitio-diz-delator/ Advogado de Lula sugeriu notas frias e contrato fictício para ocultar reforma no sítio, diz delator 2017-04-20
Deixe seu comentário
Pode te interessar