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Brasil A Agência Nacional de Telecomunicações diz não haver condições de celebrar os acordos com a Oi

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Proposta que permitiria à Oi substituir multas no valor de R$ 5 bilhões por investimentos em rede foi rejeitada. (Foto: Bando de Dados/o Sul)

O Conselho Diretor da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) rejeitou uma proposta que permitiria à Oi substituir multas no valor de R$ 5 bilhões por investimentos em rede. O órgão regulador avalia que a companhia não tem condições mínimas de honrar os investimentos, que seriam impostos através do  TAC (Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta).

A decisão foi tomada há pouco, em reunião extraordinária do conselho, e foi antecipada pelo Broadcast na última sexta-feira (20). A rejeição foi aprovada por unanimidade, com apoio dos cinco conselheiros da Anatel.

A agência também decidiu revogar o primeiro TAC da Oi, aprovado em maio do ano passado, cuja assinatura foi suspensa pelo TCU (Tribunal de Contas da União). Esse primeiro TAC previa a substituição de 1,2 bilhão de reais em multas por 3,2 bilhões de reais em investimentos na rede. Ele havia sido aprovado um mês antes de a empresa entrar com pedido de recuperação judicial, mas nunca foi formalizado devido a uma cautelar emitida pelo TCU, que proibiu sua assinatura.

Em comunicado, a Anatel destacou que as dificuldades econômico-financeiras da Oi são públicas e notórias. “O andamento não satisfatório das tratativas voltadas à construção de um plano de recuperação judicial sustentável para o grupo Oi trouxe à agência questionamentos sobre a capacidade do grupo honrar os compromissos que viriam a ser assumidos no âmbito dos TACs. Essas mesmas dúvidas foram suscitadas pelo Tribunal de Contas da União”, diz o comunicado.

A Anatel informou ainda que os planos de recuperação judicial apresentados pela Oi ao longo dos últimos 16 meses “não contemplaram garantias de haveres lastreadores suficientes ao cumprimento dos compromissos a serem firmados no âmbito dos TACs”. O prazo para cumprir as obrigações desses acordos é de, no máximo, quatro anos.

“A Anatel, diante dessas razões, além de outras que fundamentaram seu ato deliberativo na data de hoje, entendeu não haver condições mínimas de segurança para a celebração dos TACs”, diz o comunicado.

Ministra da AGU

No início deste mês, a ministra da AGU (Advocacia-Geral da União), Grace Mendonça, disse que o governo estava avaliando todas alternativas para encontrar uma solução para a Oi, que está em recuperação judicial com uma dívida de R$ 65 bilhões. Após reunião para avaliar a situação da tele, a ministra disse que o governo trabalha para concluir as negociações o mais rapidamente possível.

Grace se reuniu com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para discutir a situação da Oi. Ela foi escolhida pelo presidente Michel Temer como interlocutora do governo nas negociações.

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https://www.osul.com.br/agencia-nacional-de-telecomunicacoes-diz-nao-haver-condicoes-de-celebrar-os-acordos-com-oi/ A Agência Nacional de Telecomunicações diz não haver condições de celebrar os acordos com a Oi 2017-10-23
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