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Geral A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou novas regras para a exposição de cigarros no comércio

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Com a atualização, os comerciantes não poderão colocar painéis com luz direcionada para dar destaque aos produtos em vitrines, nem usar recursos de sonorização e movimento. (Foto: Reprodução)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou resolução com regras mais rígidas para exposição de produtos derivados do tabaco nos pontos de venda. O texto atualiza algumas normas, como a de que os expositores devem ficar apenas na parte interna dos estabelecimentos e manter “o mais distante possível” de produtos destinados ao consumo de crianças e adolescentes, como doces e brinquedos.

A nova resolução deverá ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias. Com a atualização, os comerciantes não poderão colocar painéis com luz direcionada para dar destaque aos produtos em vitrines, nem usar recursos de sonorização e movimento. A resolução também traz advertências sobre os riscos de fumar algumas substâncias como, por exemplo, o benzeno, que está presente tanto no cigarro quanto na gasolina.

O texto ainda proíbe o condicionamento da venda de produtos como cinzeiros ou isqueiros à compra de tabaco ou derivados. Também é proibida a comercialização, pela internet, e a distribuição de brindes ou amostras grátis.

A disposição gráfica das advertências sanitárias no centro dos expositores ou mostruários deve ser alterada até 25 de maio de 2019. Já o isolamento entre os derivados do tabaco e os produtos infantis deve ocorrer até 25 de maio de 2020.

A indústria do tabaco solicitou ampliação do prazo para atender às novas regras, conforme outra resolução da Anvisa aprovada em dezembro, no entanto, o pedido foi indeferido.

Brasil libera exportação de tabaco

O Brasil é pelo 25º ano consecutivo o líder mundial em exportações de tabaco. A liderança no cenário internacional vem desde 1993 e reafirmou-se com os dados de 2017 divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Foram exportadas 462 mil toneladas, movimentando 2,09 bilhões de dólares.

“Depois de um primeiro semestre com queda de 15% nas exportações em relação ao mesmo período do ano anterior, os embarques se intensificaram na segunda parte do ano, mantendo o tabaco em folha entre os importantes produtos da pauta de exportações e assegurando novamente a liderança do País no concorrido mercado mundial”, afirma o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), Iro Schünke.

O Brasil é responsável por cerca de 30% das exportações mundiais de tabaco. O produto representou 1% no total das exportações brasileiras de 2017 e 9,2% dos embarques do Rio Grande do Sul, que continua sendo o estado brasileiro que mais exporta tabaco (78% do total embarcado), com divisas que ultrapassaram 1,63 bilhão de dólares no ano passado.

Em 2017, o tabaco em folha foi exportado para 94 países, mas oito foram responsáveis por mais de 60% do montante embarcado:  Bélgica (342 milhões de dólares), China (276 milhões de dólares), Estados Unidos (198 milhões de dólares), Itália (120 milhões de dólares), Indonésia (105 milhões de dólares), Alemanha (92 milhões de dólares), Rússia (80 milhões de dólares) e Coreia do Sul (61 milhões de dólares).

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https://www.osul.com.br/agencia-nacional-de-vigilancia-sanitaria-aprovou-novas-regras-para-exposicao-de-cigarros-no-comercio/ A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou novas regras para a exposição de cigarros no comércio 2018-01-17
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