Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Geral Agora é possível marcar compromissos e consultas direto pelo Facebook

Compartilhe esta notícia:

Tudo o que você precisa fazer é acessar a página do local que quer visitar, selecionar o novo botão "Book Now" (algo como "Agende agora") e definir exatamente o serviço desejado. (Foto: Reprodução)

O Facebook anunciou nesta semana um novo recurso para unificar ainda mais as ações virtuais dentro da rede social. A partir de agora, é possível marcar compromissos em espaços comerciais que tenham uma página oficial na plataforma.

É bem fácil: tudo o que você precisa fazer é acessar a página do local que quer visitar (um salão de beleza, por exemplo), selecionar o novo botão “Book Now” (algo como “Agende agora”) e definir exatamente o serviço desejado, além do horário que deverá ficar reservado para você.

O compromisso é adicionado a uma agenda que pode ser conferida a qualquer momento e ainda traz o contato direto com o estabelecimento por meio do Messenger. Você receberá mensagens quando o agendamento for confirmado ou se algum imprevisto ocorrer.

O Instagram também ganhou funções bem parecidas, confirmando mais um recurso de integração entre as plataformas. Ambas já estavam em teste há algum tempo, mas só agora foram oficializadas como recursos da rede.

Por enquanto os recursos só estão disponíveis nos Estados Unidos, mas devem ser liberados para outras regiões ao longo do tempo, sem previsão de expansão até o momento.

Desmembramento

Cofundador do Facebook na universidade Harvard junto a Mark Zuckerberg, Chris Hughes caracterizou, em artigo publicado no jornal The New York Times, a rede como um monopólio e pediu que autoridades tomem responsabilidade sobre os efeitos causados pela empresa na sociedade.

Em seu texto, ele pede um desmembramento da companhia, com as aquisições do Instagram e do WhatsApp pela empresa sendo desfeitas. Futuras aquisições deveriam ser proibidas por alguns anos.

A ação permitiria que novos competidores surgissem, investidores colocassem dinheiro no mercado e empresas de publicidade tivessem mais alternativas para anunciar.

Ele também pede a criação de uma agência reguladora para tratar de empresas de tecnologia e zelar pela privacidade dos usuários, seguindo modelos adotado pela Europa.

A agência deveria definir que tipos de discurso são aceitáveis dentro das plataformas sociais — o que, segundo Hughes, hoje cabe apenas a Zuckerberg.

A medida seria necessária, segundo ele, devido à grande concentração de poder e capacidade de influência acumulado pela companhia, e, em especial, Zuckerberg.

“Os Estados Unidos foram construídos sobre a ideia de que o poder não deve ser concentrado em uma única pessoa, pois somos todos falíveis.”

Segundo ele, o poder de Zuckerberg hoje não tem antecedentes, sendo maior do que o de qualquer político ou empresário.

“Mark sozinho pode definir como alterar o algoritmo da rede para decidir o que os usuários vão ver em seus feeds de notícias, que configurações de privacidade serão adotadas e que mensagens serão entregues”, diz.

Hughes se disse desapontado com Zuckerberg, a quem diz considerar uma boa pessoa, pois seu foco em crescimento o levou a trocar segurança e civilidade por cliques.

Outra frustração que Hughes coloca no texto é a pouca atenção que, segundo ele, a equipe da empresa dá à capacidade do algoritmo que define o que os usuários vão ler tem ao alterar a cultura, ,influenciar eleições e empoderar líderes nacionalistas.

Ele escreve que a dominação do Facebook não foi acaso, mas sim resultado de estratégia de tirar do caminho qualquer competidor, comprando-os ou copiando-os. Isso teria sido feito com apoio implícito e, por vezes, explícito, dos reguladores. Ele diz que o principal erro do governo foi autorizar a compra do Instagram e do WhatsApp pela empresa.

Ele lembra que os fundadores dessas empresas deixaram o Facebook após desentendimentos com Zuckerberg.

Segundo o cofundador do Facebook no The New York Times, como não há uma disputa de mercado com a companhia, o roteiro seguido a cada novo escândalo envolvendo a empresa é o mesmo. Primeiro se tem raiva, depois decepção e, por fim, resignação.

“Mesmo quando as pessoas querem deixar o Facebook, elas não tem alternativas, como mostrou o caso da Cambridge Analytica”, escreve. A consultoria política acessou indevidamente dados de usuários para envio de propaganda personalizada da campanha de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos.

Hughes diz no texto ter vendido suas ações do Facebook em 2012 e não ter investido em mais nenhuma empresa de mídias sociais.

Em nota assinada por Nick Clegg, vice-presidente de comunicações do Facebook e enviada por sua assessoria de imprensa, o Facebook disse entender que, com o sucesso, vem responsabilidade.

A companhia afirma que não se impõe essa responsabilidade exigindo a cisão de uma empresa americana bem-sucedida.

Segundo a companhia, a responsabilidade das empresas de tecnologia só pode ser alcançada por meio da introdução diligente de novas regulações para a internet.

“Isso é exatamente o que Mark Zuckerberg tem pedido. Aliás, ele está se reunindo com líderes do governo nesta semana para dar continuidade a esse trabalho.”

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Geral

Avião da Embraer faz pouso de emergência sem rodas dianteiras em Mianmar
Bolsonaro diz que governo corrigirá tabela do Imposto de Renda
https://www.osul.com.br/agora-e-possivel-marcar-compromissos-e-consultas-direto-pelo-facebook/ Agora é possível marcar compromissos e consultas direto pelo Facebook 2019-05-12
Deixe seu comentário
Pode te interessar