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Colunistas Ainda a fala do general Mourão

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Aliados acreditam em "ingenuidade política" do ex-militar. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A palestra do general Hamilton Mourão realizada em Caxias do Sul para um grupo de empresários rendeu polêmica apenas pelo fato de terem sido cuidadosamente retiradas expressões do contexto geral da análise antropológica, cultural e social que ele fez do País, mencionando as nossas raízes no índio e no negro. É claro que o general não falou das “mulheres de grelo duro”, nem mencionou Pelotas como “polo exportador de veados”, expressões acolhidas naturalmente pela mídia e pelos adoradores do autor destas pérolas, o ex-presidente Lula, que cumpre pena de 12 anos e um mês em Curitiba.

A diplomacia paralela do Foro de São Paulo

Mas há razões para intelectuais de esquerda terem ficado irritados. Mourão comentou como vê a “diplomacia paralela” criada com o surgimento do Foro de São Paulo: “A diplomacia do Foro de São Paulo, criada após a queda do muro de Berlim, em 1989, secou o famoso ouro de Moscou. Fidel Castro tinha que dar um jeito de manter o seu regime sobrevivendo. Reuniu toda a mulambada da América do Sul, desses partidos ligados a esquerda mais radical, e mais organizações terroristas e de sequestradores e fizeram essa primeira reunião em São Paulo, em julho de 1990. Daí essa entidade ter o nome de Foro de São Paulo. É a mais vasta organização política que já existiu na América Latina e uma das maiores do mundo. Participam todos os governos esquerdistas do continente. Reúne mais de 100 partidos legais e várias organizações criminosas ligadas ao narcotráfico e a industria do sequestro, como as Farc, e o movimento de esquerda revolucionário chileno. Há pouco fizeram sua vigésima reunião em Havana”.

Empobrecimento cultural

Outra manifestação de Mourão que desagradou os intelectuais: “a nossa elite aceita placidamente que a nossa cultura seja formada por Anitta, Pablo Vittar e Jojo Todynho”.

Em pauta, a legislação eleitoral

Desta vez, foi Santa Maria que recebeu, ontem, o projeto “Debates Eleitorais” da AGERT (Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e TV) e TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Na ocasião, os profissionais das emissoras de rádio e televisão receberam orientações e tiraram dúvidas quanto a legislação eleitoral.

Evento debate acessibilidade para PCDs

O recado foi dado à coluna pelo presidente da Faders, fundação estadual que cuida da acessibilidade das pessoas com deficiência. Segundo Roque Bakof, “dirigentes e membros das associações que congregam pessoas com deficiência e apoiadores, bem como os membros de federações e dos conselhos de direito das pessoas com deficiência dos municípios gaúchos, terão espaço reservado para permanecer, expor e apresentar materiais que queiram divulgar, para que nos três dias de realização da nossa exposição, a 2ª ExpoTAI convivam, troquem experiências e depois apliquem na gestão das suas entidades”. O evento, com eixos culturais e paradesportivos, será realizado de 23 a 25 de agosto, na Ulbra em Canoas.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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