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Brasil Aliados de Lula atacaram o poder Judiciário em ato de apoio ao ex-presidente

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Novas provas serão apresentadas à ONU. (Foto: Ricardo Stuckert/Fotos Públicas)

Um evento na noite de segunda-feira (29) em que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu aliados em São Paulo virou um ato de desagravo ao petista e palco para uma série de críticas aos desembargadores do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região). No dia 24, a corte condenou Lula a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do apartamento triplex no Guarujá (SP).

A defesa do ex-presidente convocou a imprensa para tratar de novas provas que devem ser apresentadas à ONU (Organização das Nações Unidas). Dentre os aspectos que serão questionados pelo advogado Geoffrey Robertson, que defende Lula na ONU, estão a celeridade no processo, além da propriedade do imóvel que, argumentam aliados do petista, não teria ficado comprovada.

Geoffrey afirmou que o que levou a condenação do petista no caso triplex não seria aceito em nenhum país da Europa, onde nenhum juiz receberia a denúncia. O advogado se referiu a Lula como “um herói nacional”:

“Há outros países que têm processos justos e que conseguem combater a corrupção. O fato de essa injustiça estar sendo feita contra o maior estadista do Brasil faz com que o mundo se pergunte o que está acontecendo (no Brasil)”, disse o defensor australiano naturalizado britânico no evento no teatro Tucarena, na PUC de São Paulo.

Também presente, o ex-ministro Celso Amorim saiu em defesa do petista. Amorim criticou a decisão do juiz substituto Ricardo Leite, da Vara Federal de Brasília, que ordenou que o petista entregasse seu passaporte à Polícia Federal e o impediu de ir à Etiópia na última quinta-feira (25), um dia depois da condenação do petista. A decisão, porém, não tem relação com o caso do apartamento tríplex. A ordem se referia a um processo em que Lula é acusado de tráfico de influência para a compra de caças suecos pelo governo federal.

Amorim chamou o processo dos caças de “invenção descabida” e afirmou que a preferência do governo a época era pelos caças franceses. “Não teria cabimento Lula ir à Etiópia para fugir. Lula teve zero de influência na escolha dos caças grípen”, disse Amorim. O ex-ministro também afirma que Lula é vítima de perseguição política.

“Como diria Millôr Fernandes ‘o fato de eu ser paranóico não quer dizer que não tô sendo perseguido’. Tô chegando a um ponto que só acredito em teoria da conspiração”, ironizou Amorim.

No evento, não faltaram críticas ao TRF-4, à imprensa e aos investigadores da Operação Lava-jato. Para os debatedores, o julgamento de Lula é arbitrário e coloca a democracia e o estado de direito em xeque.

O advogado Cristiano Zanin Martins disse que tem uma série de recursos para impugnar na segunda instância e nos tribunais superiores, mas não entrou em detalhes sobre os próximos passos da defesa.

 

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