Sexta-feira, 29 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Aliados e adversários de Michel Temer já discutem nomes para uma eventual eleição indireta caso o presidente não consiga manter o cargo

Compartilhe esta notícia:

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, desponta como opção. (Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados)

Enquanto o núcleo duro do Palácio do Planalto adota o discurso de que apenas a permanência do presidente Michel Temer pode garantir a governabilidade e aprovar as reformas trabalhista e da Previdência, aliados e adversários do peemedebista já debatem nos bastidores qual o perfil ideal e os nomes mais viáveis para a eventualidade de uma eleição indireta.

Existem alguns consensos nos dois lados. O primeiro é que qualquer decisão passará pelas reformas trabalhista e da Previdência. O segundo é que dificilmente um nome de fora da política terá força para construir uma maioria entre os deputados e senadores que formarão um possível colégio eleitoral.

Em caráter reservado, líderes da base governista dizem que a eleição de um presidente-tampão teria a mesma dinâmica de uma disputa pela Mesa Diretora da Câmara. Ou seja: tem mais chance de vencer quem tiver trânsito nas bancadas e condições de oferecer cargos.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), desponta como uma opção. Dois deputados da linha de frente da oposição disseram ao Estado que estiveram com Maia e ouviram dele a promessa de apoiar versões brandas das reformas.

Os pontos centrais ficariam para depois de 2018. Pesa contra o presidente da Câmara, porém, o fato de ser investigado na Lava Jato, o que poderia gerar instabilidade. Procurado, Maia negou os encontros e disse que não tratou do assunto “com ninguém”. 

“A oposição vai apoiar o candidato que se comprometer a deixar ambas reformas para depois de 2018”, disse o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). É justamente neste ponto que políticos leais a Temer se apegam para difundir a tese do perigo de se trocar novamente o governo em pouco mais de um ano. “É um desserviço ao País e uma leviandade discutir nomes. Deviam todos estar preocupados em fazer as reformas”, disse o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). (Pedro Venceslau e Vera Rosa/AE)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

O dinheiro da JBS ajudou a eleger um em cada três deputados e senadores do País
As contas na Suíça da JBS/Friboi registraram mais de 9 mil pagamentos para políticos brasileiros
https://www.osul.com.br/aliados-e-adversarios-de-michel-temer-ja-discutem-nomes-para-uma-eventual-eleicao-indireta-caso-o-presidente-nao-consiga-manter-o-cargo/ Aliados e adversários de Michel Temer já discutem nomes para uma eventual eleição indireta caso o presidente não consiga manter o cargo 2017-05-22
Deixe seu comentário
Pode te interessar