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Política Aliados querem votar a revisão do estatuto do desarmamento para impulsionar o nome de Rodrigo Maia à Presidência da República

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Uma planilha com propostas que poderiam dar projeção a Maia já está sendo montada. (Foto: Marcelo Camargo/Abr)

Pessoas próximas ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apostam na pauta da Casa para alavancar suas pretensões de disputar o Palácio do Planalto. O plano é fazer com que o democrata coloque em votação matérias de apelo popular para conquistar os eleitores.

Esses aliados avaliam que, no comando da Câmara, Maia poderá ocupar mais espaço na mídia do que Geraldo Alckmin a partir de abril – quando o tucano será obrigado a deixar o governo de São Paulo para entrar na corrida presidencial. Uma planilha com propostas que poderiam dar projeção a Maia já está sendo montada. A maioria delas é relacionada à segurança pública, como a revisão do estatuto do desarmamento.

Sem o apoio das ruas

Maia afirmou que tem mais apoio dentro do Parlamento do que nas ruas – e disse que sua agenda política “não gera empatia inicial” na sociedade, apesar de ser “importante para o futuro” do país porque não é “populista ou demagoga”.

“Eu não sou carismático, não sei contar piadas, não tenho frases de efeito. Então, sair de um patamar de 1% das intenções de voto para 7% ou 8% não é um caminho fácil”, ponderou, acrescentando que “quase não teve votos suficientes” para se eleger deputado federal pelo Rio de Janeiro em 2014 (29º candidato mais votado do Estado, ele só foi para Brasília graças aos votos de sua coligação, puxada pelo PMDB).

“Os resultados positivos são sempre creditados ao governo. Mas a reforma trabalhista que o governo encaminhou era só 10% da que a gente aprovou. O papel do Legislativo na reforma foi maior que o do governo”, disse Maia. Entre as principais razões para o DEM apostar na pré-candidatura está a esperança de que os deputados aliados de Maia se tornem espécies de cabos eleitorais do político em diferentes Estados e municípios.

“O relacionamento que a gente tem hoje na Câmara, para qualquer candidato à Presidência, pode valer muito. Eu tenho amizade com muitos parlamentares”, reconheceu ele. A hesitação em anunciar a candidatura é descrita por pessoas próximas como cautela – a ideia seria não “queimar a largada”, o que teria acontecido com o prefeito tucano de São Paulo, João Doria, que aparece em queda nas pesquisas.

Opositores lembram do risco de perda de foro privilegiado em caso de derrota. Junto ao pai, Maia foi citado nas delações da Odebrecht como suposto beneficiário de caixa 2 em campanhas eleitorais e responde a inquéritos – ambos negam irregularidades. Segundo um dos líderes do DEM, a ideia de lançar Maia ao Planalto seria um “balão de ensaio”. “Nós temos experiência política. Este é o momento certo para uma testar uma candidatura que tem tempo de ser avaliada.”

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