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Economia A Amazon, aquela empresa que nasceu para vender só pela internet, agora também tem loja física

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Loja Amazon Go, inaugurada em janeiro em Seattle (EUA). (Foto: Reprodução)

Pesquisar no e-commerce e efetivar a compra na loja física. Ver o produto ao vivo e adquiri-lo posteriormente em um clique. Estar ao mesmo tempo dentro da loja física e no aplicativo, aproveitando descontos e vantagens. As possibilidades do varejo multicanal são muitas e fazem parte da principal tendência para os próximos anos, que atinge das gigantes às pequenas e médias empresas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A integração entre venda online e offline foi um dos principais assuntos da feira organizada pela National Retail Federation (NRF, na sigla em inglês), evento sobre tendências para o varejo realizado neste mês em Nova York (EUA). A mostra é referência global para o setor.

O principal exemplo na integração de canais de compra citado por especialistas é a Amazon. Em 2015, a marca abriu a Amazon Books, fazendo o caminho inverso: do e-commerce para a loja física. E, agora, a empresa acaba de inaugurar a Amazon Go, loja física 100% integrada ao online, em que o pagamento é feito pelos clientes com o uso do aplicativo.

Mas por que a Amazon, que nasceu como e-commerce, também apostou em uma loja física? “O cliente que compra no meio online e no meio físico tem um tíquete médio maior e também aumenta a frequência de compra, além da fidelização com a marca”, diz o consultor do Sebrae-SP, Gustavo Carrer.

Para investir no formato multicanal, é preciso ter especial atenção para os smartphones. “Há alguns anos, o mobile em tomando importância muito significativa no comércio eletrônico e a aceleração do uso vai continuar crescendo”, aponta Gerson Rolim, consultor do Comitê de Varejo da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico.

De acordo com os especialistas, o uso do aplicativo dentro da loja enriquece a experiência de compra. “É um misto de branding com educação, precisa ser um processo natural”, afirma Carrer.

A respeito de custos, o consultor afirma que “desenvolver um aplicativo não é nenhum absurdo, não tem custo alto e a vantagem é que as pessoas já têm a tendência natural a utilizar o smartphone.”

Há outros fatores importantes para os varejistas nessa integração. “O omnichannel tem tudo a ver com fidelização, captura de informações e relacionamento com o cliente, muito mais preciso do que a compra apenas no offline”, diz Rolim.

Para os pequenos e médios empresários, uma sugestão para iniciar a integração é apostar no “clique e retire”, em que o cliente compra o produto ou serviço pelo canal online e o retira na loja física.

Apesar de o sistema não apresentar custos elevados, é preciso ter atenção à logística. “É importante ter agilidade nos pedidos, além de ser fundamental deixar claro para o vendedor da loja física questões de comissão de venda no online, porque, se ele achar que vai ganhar menos, pode se tornar um inimigo interno”, afirma Rolim.

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