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Mundo Americano da Universidade de Chicago ganhou o Prêmio Nobel de Economia por suas contribuições ao estudo da economia comportamental

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Richard H. Thaler leciona na Universidade de Chicago. (Foto: Reprodução)

O Prêmio Nobel de Economia foi concedido, nesta segunda-feira (09), ao americano Richard H. Thaler, da Universidade de Chicago, por seus trabalhos sobre os mecanismos psicológicos e sociais que operam nas decisões dos consumidores ou investidores.

Thaler demonstrou como algumas características humanas, entre elas os limites da racionalidade e as preferências sociais, “afetam sistematicamente as decisões individuais e as orientações dos mercados”, explicou o Comitê do Nobel.

Com doutorado pela Universidade de Rochester, Thaler teorizou o conceito de “contabilidade mental”, explicando como indivíduos “simplificam a tomada de decisões financeiras, criando ‘cases’ em suas cabeças, concentrando-se no impacto de cada decisão individual, e não em seu efeito geral”, de acordo com a Academia Sueca de Ciências.

“Ele também mostrou como a aversão à perda pode explicar por que os indivíduos valorizam mais alguma coisa quando a possuem do que quando não a possuem”, um fenômeno chamado “aversão à desposse”.

Thaler, que receberá 9 milhões de coroas suecas (944 mil euros), disse estar “muito feliz” com o Prêmio Nobel. Nascido em 12 de setembro de 1945, o economista leciona atualmente na Universidade de Chicago. Curiosamente, fez um pequena participação em 2015 no filme “A Grande Aposta”, sobre a explosão da bolha imobiliária que levou em 2008 à crise financeira global.

Durante a premiação, a Academia Sueca de Ciências lembrou que as análises feitas pelo pesquisador são frequentemente citadas na literatura de marketing e “nos ajudam a reconhecer truques do mercado e, assim, evitar tomar decisões ruins do ponto de vista financeiro”.

O Nobel de Economia foi concedido pela primeira vez em 1969 para festejar os 300 anos do Banco Central da Suécia. Desde então, foram 49 premiações para 79 condecorados. Em 2009, Elinor Ostrom foi a primeira mulher a ser laureada na categoria.

No ano passado, a honraria foi concedida ao britânico-americano Oliver Hart e ao finlandês Bengt Holmström por seus trabalhos sobre a teoria do contrato. Hart é professor de Economia da Universidade de Harvard, enquanto Holmström leciona Economia e Administração no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.

Em 2015, o vencedor foi Angus Deaton, também britânico-americano, por sua análise dos padrões do consumo, da pobreza e do bem-estar, e sua demonstração de que o acúmulo de riqueza não é necessariamente paralelo à melhora do bem-estar.

O Nobel de Economia foi o sexto prêmio anunciado pela Academia neste ano, que já divulgou os vencedores de Medicina, Física, Química, Literatura e Paz.

Cinema

Thaler participou do filme “A Grande Aposta”, de 2016, ao lado da cantora Selena Gomez, para ajudar a explicar a origem da crise financeira que eclodiu nos Estados Unidos em 2008 e se espalhou por diversos países. A obra, que foi dirigida por Adam McKay, foi indicada ao Oscar de melhor filme.

No trecho de que participa, Thaler é apresentado como o “pai da economia comportamental”. A cena em que o especialista aparece ao lado da cantora é utilizada para explicar, como diz o narrador do filme ao som de Sweet Child O’ Mine do Guns N’ Roses, “o que diabos é um CDO sintético”.

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