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Mundo Americano libertado pela Coreia do Norte admite ter sido espião da CIA

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Kim Dong-chul em imagem de maio de 2018, em Maryland, após ter sido solto pela Coreia do Norte. (Foto: Saul Loeb/AFP)

Kim Dong-chul, um norte-americano preso em 2015 por Pyongyang e libertado em 2018, disse na sexta-feira (6) que era um espião da CIA (agência de inteligência dos EUA) na Coreia do Norte, onde tirava fotos com uma pequena câmera escondida em um relógio. As informações são das agências de notícias AFP e Reuters.

O empresário e pastor protestante de 67 anos foi um dos três americanos libertados pelo regime norte-coreano em maio de 2018, antes da reunião histórica entre os líderes dos dois países, Donald Trump e Kim Jong-un.

Em entrevista à rede de televisão pública alemã NDR, no domingo, Kim Dong-chul confirmou que trabalha como espião da CIA desde 2011.

“Após a morte de Kim Jong-il (em 2011), muitos rumores circularam sobre os possíveis sucessores e a evolução futura do país”, disse Kim Dong-chul em um momento da entrevista, parcialmente transmitida à imprensa na sexta-feira (6).

Nesse contexto, a CIA decidiu recrutá-lo, já que ele morava desde 200 em Rason — uma região econômica norte-coreana especial perto da fronteira com a China e a Rússia — e tinha uma permissão especial para viajar ao exterior e dentro do território norte-coreano.

Cidadão americano, ele foi condenado a dez anos de prisão em um campo de trabalho e disse que tinha um relógio com o qual podia tirar fotos com grande discrição.

Além disso, afirmou ter fotografado navios militares dos quais a CIA tinha apenas imagens de satélite.

Segundo a agência oficial norte-coreana KCNA, Kim Dong-chul foi preso em outubro de 2015, no momento em que tentava obter um dispositivo USB que continha informações sobre o programa nuclear norte-coreano.

Troca de prisioneiros

Em outro caso, Rússia e Ucrânia realizaram uma aguardada troca de prisioneiros neste sábado (7), em um passo que pode derreter um profundo congelamento nas relações entre os dois países desde a anexação da região da Crimeia por Moscou, em 2014.

Embora a troca de 35 prisioneiros de cada lado possa ajudar a reconstruir a confiança entre os países e permitir o início de negociações sérias sobre outros assuntos, qualquer caminho para uma reaproximação completa é possivelmente longo e complexo.

Após longas negociações, as expectativas eram altas para a troca de prisioneiros, que tinha sido descrita como iminente pelos líderes de ambos os países nos últimos dias.

Neste sábado, uma aeronave russa com prisioneiros russos libertados por Kiev chegou a Moscou, enquanto um avião ucraniano com prisioneiros ucranianos a bordo chegou a Kiev.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, abraçou e cumprimentou os ucranianos libertados, enquanto a TV russa Rossiya 24 mostrou imagens dos prisioneiros russos desembarcando do avião em Moscou.

Zelenskiy disse a repórteres no aeroporto de Kiev que a troca foi parte de seu acordo com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Ele afirmou que todas as medidas precisam ser tomadas para “acabar com esta horrível guerra”, se referindo ao conflito de cinco anos com separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia.

Vemos o acordo de libertação mútua de pessoas mantidas na Rússia e na Ucrânia como um sinal positivo, que deveria ser seguido por outras medidas importantes para quebrar o impasse na atual situação nas relações Rússia-Ucrânia”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia em comunicado.

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