O constante noticiário de livrarias que estão cerrando as portas é um sinal pouco estimulante. Leio o artigo “Desastre literal”, do colunista Michel Laub, na Folha de São Paulo, comentando, com a acuidade e inteligência habituais, que o cenário em termos de qualidade do que está sendo lido tende a ser um desastre. Igualmente, lamenta a não realização da Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo.
Dá para conjecturar como andarão os índices de leitura de autores como James Joyce, este com uma edição de cartas inéditas anunciada neste final de semana, e Marcel Proust, entre muitos que podem ser considerados importantes na formação literária. Preocupante o quando anda raso o nível de interesse literário de uma grande maioria.