Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 26 de janeiro de 2016
O feminino do amor. Pensando nesse significado, o tropicalista Jorge Mautner batizou a filha de Amora. Talvez por isso, ela (tão loira e de olhos atentos) estranhe ao descobrir ser chamada de diretora-fruta. “É ruim isso? Quer dizer que sou gorda?”, pergunta. É uma provocação vinda da internet, conectando-a às famosas mulheres “boazudas” do universo funk. Nada tem a ver com excesso de peso, explicam-lhe. A fartura seria de agressividade. A diretora rebate as afirmações de que não se daria bem com parte do elenco de “A Regra do Jogo”. “Amo meus atores. Sobre a minha briga com Giovanna Antonelli, a gente gargalhou em looping. Eu a idolatro, é gênia. Se fosse homem, seria apaixonado por ela. Acho que as pessoas não têm o que falar”, frisa a diretora.
Durante uma participação no “Domingão do Faustão”, Alexandre Nero brincou sobre a relação com a diretora de núcleo. Falou em amor e ódio, um contraste que rendeu mais eco para polêmica. “Para gente inteligente, eu a amo. Para gente imbecil, eu a odeio”, limitou-se a dizer o ator, um tanto impaciente.
Desfazendo-se da dualidade, Amora diz não entender por que seu nome transcendeu os bastidores da TV.
“Talvez isso exista por eu ter sido casada com Marcos Palmeira [eles são pais de Julia, de 8 anos], ou por eu ser mulher? Não sei. Sou espontânea, mas cada um leva a vida do seu jeito”, ressalta ela, que planeja casar em março com Arnon Affonso de Mello Neto, filho do senador Fernando Collor de Mello.
À revelia das afrontas, reais ou frutos da ficção, a diretora celebra o trabalho na novela das nove e reforça o que considera as verdadeiras marcas do seu trabalho.
“Gosto da troca. Não venho preparada só para fazer o que quero, mas para criar na hora. Já dirigi de outro jeito. É uma escolha diária minha ser assim agora. Fica fresco e autêntico”, sustenta Amora. (Filipe Isensee/AG)