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Armando Burd Análise indispensável

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O conselheiro Alexandre Postal, do Tribunal de Contas do Estado, é o relator do processo que envolve o futuro do Cais Mauá. (Foto: Claudir Tigre/TCE-RS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Antes de decidir sobre a situação do contrato do Cais Mauá, será prudente o governador Eduardo Leite aguardar o julgamento de auditoria que o TCE (Tribunal de Contas do Estado) realiza e que encerrará em breve. O relator é o conselheiro Alexandre Postal. Durante 22 anos como deputado estadual, acompanhou de perto o assunto.

Ruim para o governo Eduardo Leite será prorrogar o atual contrato e o TCE decidir em sentido contrário.

Vale tentar

Nem os técnicos da Secretaria Municipal da Fazenda acreditam que o aumento do IPTU vai equilibrar as contas. A Prefeitura de Porto Alegre, outrora apresentada como modelo na condução das finanças, precisa formar com urgência um gabinete de crise com a participação de vereadores, entidades empresariais, servidores municipais e associações de moradores e de bairros. Seria o ponto de partida para uma revisão profunda sobre processos de atuação e metas. Para administrar é preciso saber ouvir.

Saúde debilitada

A condição caótica das finanças da Prefeitura é decorrência de um período em que as corporações espirravam e os prefeitos, de maneira sucessiva, pegavam gripe. Só passava quando as reivindicações eram atendidas.

Paz no ninho tucano

O PSDB realiza, hoje pela manhã, a convenção estadual na Câmara Municipal de Porto Alegre. Pela segunda vez, em dez anos, haverá consenso na escolha do presidente do diretório. O mais cotado é Mateus Wesp.

Em 2009, Claudio Diaz, hoje no PP, foi eleito sem adversários. Em 2011, Nelson Marchezan Júnior venceu, enfrentando Claudio Diaz e Tomaz Wonghon. Em 2013, Adilson Troca suplantou Marchezan. Em 2015, houve intervenção do diretório nacional, assumindo Marchezan. Em 2017, prevendo a candidatura ao governo do Estado, Eduardo Leite foi escolhido por unanimidade.

Tesoura em ação

Falta coragem e competência aos Estados para seguir o exemplo: até 2022, a equipe econômica do governo federal vai cortar em torno de um terço dos benefícios tributários concedidos atualmente.

Ainda estão devendo

A 4 de maio de 2020, a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) completará 20 anos. Surgiu para ser um marco divisor na história do País, pondo ordem nas contas públicas. Impedia que o governo federal socorresse Estados e municípios atingidos por desmandos financeiros. Estabelecia probidade no uso do dinheiro arrecadado na forma de impostos, fixando limites. Governantes ficavam impedidos de iniciar obras e conceder aumentos aos funcionários, deixando as contas para os sucessores. Tudo visando respeitar os contribuintes.

A leitura da LRF, hoje, mais parece uma historinha de fadas ou golpe nos desprevenidos.

Sem mistura

O PSD, que no Rio Grande do Sul é inexpressivo, tem 36 deputados federais e 10 senadores. Por isso, fica distante das conversações do PSDB e do DEM, que podem resultar numa fusão. Gilberto Kassab, seu grão-duque, quer manter o feudo intacto.

Comparando

Em abril, o Rio Grande do Sul arrecadou 2 bilhões e 850 milhões de reais. Piauí ficou em 1 bilhão e 74 milhões de reais. O Produto Interno Bruto do RS em 2018 foi de 445 bilhões de reais e do Piauí, 65 bilhões.

Mudou e não viram

Alguns ainda acham que sai barato tirar proveito do desrespeito à lei.

Há 30 anos

O governo Sarney anunciou, a 4 de maio de 1989, a liberação dos preços de 17 itens da economia que passavam a ficar fora do congelamento. A medida atingia hortifrutigranjeiros, pescados, bares, restaurantes e diárias de hotéis. A lista incluía joias, armas, discos e produtos de beleza.

Indesmentível

O antigo e sempre repetido ditado: o crescimento econômico não é solução para tudo, mas sem ele não há solução para nada.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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