Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 3 de setembro de 2018
Muito se comenta sobre os tempos estarem sendo outros. Falam de geração X,Y,Z,W e a cada ano que passa surge uma nomenclatura ou letra nova. O que não se vê ou lê são sobre os empregadores e a forma como estão se comportando diante disso tudo. A avaliação é de Carolina da Costa – Analista Administrativo Financeiro na Intercity Hotels. “Nos últimos 5 anos convivi com diversos tipos, pude comparar e ainda resgatar algumas lições do que fazer e, principalmente, do que não seguir”, diz ela. “Para quem deseja se adaptar a essa nova geração, faço questão de ajudar com 4 dicas, elaboradas a partir da minha experiência prática, numa visão geral, como representante da empresa e também como empregada”.
Flexibilidade não é uma opção!
Por favor, não confunda ser flexível com não impor limites. O ambiente de trabalho se tornou um dos principais fatores de pesquisa entre os colaboradores ao decidir trabalhar em uma empresa, e ser um gestor flexível deixa o clima mais leve. Entender que você está trabalhando com pessoas que também tem de lidar com imprevistos ou que possuem ideias que podem contribuir com o trabalho é o primeiro passo para construir o seu diferencial no mercado.
Contribuir com a motivação deve ser algo constante.
Hoje são eles quem escolhem com quem irão trabalhar e o que querem fazer, seja com ou sem emprego, o importante é estar feliz. Hoje em dia isso virou lei. Não tem discussão. As pessoas estão adquirindo uma carência cada vez mais difícil de sanar, e por isso, o reconhecimento, por mínimo que seja, deve existir, e de forma habitual.
Mistérios demais levam à fofocas desnecessárias.
A informação hoje flui de uma forma tão rápida que às vezes acaba se sobrepondo uma à outra. Ficar “por fora” tornou-se uma ofensa quase que imperdoável. Dialogue, tente divulgar o máximo de informações (claras) sobre o que está acontecendo no seu negócio e objetivos futuros. Além de gerar engajamento, as pessoas se sentirão efetivamente parte dele e não perderão o seu tempo discutindo “achismos”.
Quer produtividade? Excesso de controle e cobrança não vão te levar a isso.
Controle, “ponto britânico”, exigência de satisfação… se você ainda trabalha assim, uma coisa é certa: perderá os seus melhores profissionais. Vamos combinar que hoje em dia, com as equipes enxutas e o acúmulo de tarefas, a rotina não permite que seja incluída a tarefa de realizar o controle de seus colaboradores, e então, quem ainda faz, faz de forma completamente errada. Existe uma sutil diferença entre trabalhar sobre pressão e trabalhar sendo controlado o tempo todo. E esse pequeno detalhe, que é a confiança, é o que pode determinar que um trabalho seja bem feito e até a própria permanência do colaborador na empresa. Lembre-se: os melhores profissionais podem ser cobrados, mas nunca controlados. Isso os limita e impede de realizar o seu melhor trabalho.