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Mundo Analistas debatem futuro da Venezuela após derrota governista nas eleições parlamentares

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Na semana passada, o presidente Nicolás Maduro assinou um decreto de emergência econômica . (Foto: Reprodução)

Nas primeiras horas após a derrota nas eleições parlamentares de domingo (6), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pareceu ter deixado de lado o tom aguerrido de seu discurso ao comentar o péssimo resultado nas urnas.

“Ninguém disse que seria fácil”, “Temos que trabalhar duro” e “Precisamos de uma nova etapa da Revolução Bolivariana” foram algumas das frases de efeito usadas pelo presidente.

Mas a verdade é que o Chavismo enfrenta uma situação inédita: além de sofrer seu primeiro revés eleitoral em 17 anos, o movimento de esquerda cedeu terreno para a oposição mesmo em redutos, como o distrito 23 de Janeiro. Ironicamente, é lá que está enterrado o ex-presidente Hugo Chávez, que comandou a Venezuela por 11 anos até sua morte, em 2013.

Maduro não apenas perdeu o controle do Legislativo no domingo: a frente de partidos de oposição está muito perto de conquistar dois terços das cadeiras parlamentares e, assim, ter os votos necessários para desafiar seriamente o presidente, inclusive abrindo processo de impeachment.

Desafio 

O presidente enfrenta ainda uma grave crise econômica que, segundo analistas, exigirá medidas que resultarão em aumento do custo de vida, desvalorização da moeda e cortes nos gastos públicos. Outro problema são as divisões internas no chavismo, que deverão ser evidenciadas pelos resultados das urnas.

Maduro disse no domingo que a derrota seria fruto do que chamou de “guerra econômica” liderada pela oposição, com apoio da iniciativa privada e dos Estados Unidos. Pesquisas de opinião, porém, mostram que de 60% a 65% dos venezuelanos culpam o governo pela inflação, a escassez e a recessão. E isso, naturalmente, atinge a imagem de Maduro.

Alguns comentaristas de tendência chavista, inclusive, pediram sua renúncia. “A capacidade de liderança do presidente foi reduzida”, afirmou Roland Denis, vice-ministro do Planejamento do governo Chávez em 2003. “Veremos muitas pessoas dizerem publicamente o que antes não se atrevia: o governo e Maduro são responsáveis por esse desastre econômico”.

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