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Brasil Documento diz que o BTG Pactual pagou 45 milhões de reais ao presidente da Câmara dos Deputados para mudar emenda de interesse do banco

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Eduardo Cunha é investigado na Lava-Jato (Foto: Luis Macedo/Agência Câmara)

Documento apreendido pela PGR (Procuradoria-Geral da República) aponta que o BTG Pactual pagou 45 milhões de reais ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje presidente da Câmara, para ver interesse do banco de André Esteves atendido em uma emenda provisória. O texto foi encontrado por policiais federais na casa de Diogo Ferreira, chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso com o petista  na quarta-feira passada (25) no escopo da Operação Lava-Jato.

O texto está descrito no pedido da PGR para manter o assessor e Esteves presos por tempo indeterminado – o que foi aceito pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo, neste domingo (29). A anotação faz parte de um conjunto de papéis que, na avaliação dos investigadores, constituía um roteiro de ação de Delcídio junto a ministros do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo para tentar soltar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, também preso pela Lava-Jato. No verso, há um escrito com a referência ao BTG. A PGR não deixa claro se é uma anotação manuscrita.

O papel diz ainda que teriam participado da operação Carlos Fonseca, executivo do BTG Pactual, em conjunto com uma outra pessoa chamada Milton Lira. “Esse valor também possuía como destinatário outros parlamentares do PMDB. Depois que tudo deu certo, Milton Lira fez um jantar pra festejar”, prossegue o texto, que diz que Cunha e Esteves participaram desse jantar.

Apesar de citar esse documento no pedido de prisão, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não faz referências sobre seu mérito nem diz se o fato relatado está sendo investigado também. Essa medida provisória, aprovada no Congresso em 2013, trata de operações bancárias. Um artigo dela pode ter beneficiado diretamente o BTG Pactual. (Folhapress) 

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