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Brasil Anvisa aprova a imunoterapia como a primeira opção para tratar câncer de pulmão

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Os pacientes também apresentaram lesões nos rins. (Foto: Reprodução)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, na segunda-feira (19), o uso de um medicamento de imunoterapia como primeira opção terapêutica para pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células avançado. O remédio pembrolizumabe, que já podia ser usado como segunda linha de tratamento — isto é, em segunda opção —, agora passa a ser autorizado como primeira linha. Esta é a primeira imunoterapia com benefício de sobrevida global comprovado.

A aprovação é considerada um grande avanço porque, há décadas, o padrão de tratamento para esta doença tem sido a quimioterapia. De acordo com a fase 3 do estudo Keynote-024, que serviu de base para a análise da Anvisa, o imunoterápico pembrolizumabe mostrou resultados superiores.

O câncer de pulmão de não pequenas células é o tipo mais comum na população, correspondendo a 85% de todos os casos registrados de câncer de pulmão. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa para o Brasil é de 30 mil novos diagnósticos de câncer de pulmão este ano.

No estudo Keynote-024, foi registrado benefício clínico significativo a partir do uso de pembrolizumabe, na dose de 200mg, a cada três semanas, se comparado à quimioterapia. Os principais resultados mostram que aqueles que receberam a imunoterapia reduziram em 50% o risco de progressão da doença; e reduziram em 40% o risco de morte por qualquer causa, quando comparados ao grupo de terapia padrão com quimioterapia. Além disso, 80% dos pacientes do grupo do pembrolizumabe permaneceram vivos após seis meses de tratamento, em comparação com 70% do grupo da quimioterapia.

Outro dado importante foi que quase metade (45%) dos pacientes que utilizaram o pembrolizumabe obteve alguma resposta ao medicamento, seja parcial ou completa, enquanto apenas 28% dos pacientes tratados com quimioterapia apresentaram estes tipo de resposta.

Comparação

Recentemente, durante o congresso anual da “American Society of Clinical Oncology” (ASCO) de 2017, foi exposta a última atualização deste estudo. Os dados apresentados indicam que 61% dos pacientes do grupo do pembrolizumabe permaneceram vivos aos 18 meses de tratamento, em comparação com 43% do grupo da quimioterapia. Além disso, o pembrolizumabe reduziu em 37% o risco de morte por qualquer causa.

Considera-se que os resultados deste estudo representam uma mudança do padrão de cuidado inicial dos pacientes com câncer de pulmão avançado do tipo de não pequenas células. O pembrolizumabe é desenvolvido pela farmacêutica americana MSD. (AG)

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https://www.osul.com.br/anvisa-aprova-imunoterapia-como-primeira-opcao-para-tratar-cancer-de-pulmao/ Anvisa aprova a imunoterapia como a primeira opção para tratar câncer de pulmão 2017-06-21
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