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Por Redação O Sul | 7 de junho de 2017
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) interditou o lote n° 6562015 do medicamento Hidroclorotiazida fabricado pela empresa Laboratório Teuto Brasileiro S/A. O lote do medicamento destinado ao tratamento de pressão alta foi interditado por conta de resultados laboratoriais insatisfatórios.
Segundo o laudo de análise fiscal emitido pelo Lacen-GO (Laboratório de Saúde Pública do Goiás), o lote n° 6562015 apresentou resultado não suficiente para o ensaio de dissolução. As unidades do lote da Hidroclorotiazida (validade 11/2018) comprimido, 50 miligramas, foram, portanto, interditadas pela Agência.
A Resolução RE 1.501, que determina a interdição do lote do medicamento, é de terça-feira (6) e foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (7).
Anti-inflamatório
A Anvisa também interditou, na terça-feira (6), o lote n° B16J2232 do medicamento Floxicam. O anti-inflamatório não esteroide Floxican (piroxicam) é fabricado pela Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A e foi interditado após a apresentação de resultados laboratoriais insatisfatórios.
Segundo o laudo de análise fiscal emitido pelo Lacen-GO, o lote apresentou falhas no ensaio de teor, o que motivou tal ação da agência. Assim, a resolução RE 1.460, do último dia 2 junho, determinou a interdição cautelar do lote em questão do medicamento Floxicam cápsula gelatinosa dura 20 miligramas (validade 10/18).
Já na segunda-feira (5), a Anvisa havia suspendido diversos produtos irregulares no mercado. Entre eles, 29 lotes do medicamento Pharmaton. A agência detectou irregularidades em testes de laboratório que apontaram valores do teste de desintegração fora das especificações nos estudos de estabilidade de acompanhamento. Assim, as cápsulas gelatinosas devem ser recolhidas das prateleiras.