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Brasil A Anvisa registrou dois medicamentos contra a hepatite C

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Medicamentos ampliam tratamento da hepatite C. (Foto: Reprodução/Anvisa)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou dois novos medicamentos contra a hepatite C: zepatier e harvoni. Ambos integram a nova geração de drogas que bloqueia a replicação do vírus no organismo e possibilita a cura em taxas superiores a 90%.

O zepatier é a junção de dois outros princípios ativos: o elbasvir e a grazoprevir. Já o harvoni, é a combinação de ledispavir com sofosbuvir. As drogas funcionam contra os quatro genotipos do vírus.

A Anvisa aprovou os medicamentos em solicitação a um pedido do Ministério da Saúde, que solicitou prioridade ao registro de drogas contra a doença.

Este ano, o governo brasileiro estabeleceu o compromisso de eliminar a hepatite C do Brasil até 2030 com a Organização Mundial da Saúde.

Segunda a Anvisa, a hepatite C afeta de 80 a 150 milhões de indivíduos em todo o mundo e a doença é uma das principais causas de transplante de fígado. Hoje, estima-se que entre 1,4 e 1,7 milhão de brasileiros conviva com a condição.

Compromisso

Nove países, entre eles o Brasil, estão qualificados para eliminar a hepatite C até 2030, segundo dados do Observatório Polaris divulgados em evento realizado no início de novembro em São Paulo. Além do Brasil, Austrália, Egito, Geórgia, Alemanha, Islândia, Japão, Holanda e Catar estão dentre os países que caminham rumo à eliminação da doença nos próximos anos.

O Observatório Polaris é uma iniciativa do CDA Foundation, ONG americana criada para acelerar metas globais para a eliminação da hepatite B e C. Segundo a ONG, esses países se comprometeram com a expansão de medicamentos de ação direta, aqueles que atuam diretamente na replicação do vírus — com uma taxa de cura que pode chegar a 98%.

Esses medicamentos trouxeram a esperança de que a eliminação da hepatite seja uma possibilidade real — mais de 30 mil pacientes com hepatite C foram tratados e curados em 2016, informa o documento. No Brasil, esses novos compostos passaram a ser oferecidos em 2015, mas com restrições.

Agora, o documento informa que o Ministério da Saúde do Brasil se comprometeu a tratar todas as pessoas com hepatite C em qualquer fase da doença — o que vai ajudar o País a atingir a eliminação. Hoje, apenas pacientes com maiores danos ao fígado são elegíveis a esses medicamentos. A nova diretriz, com a expansão do tratamento, deve entrar em vigor em 2018.

Sobre a hepatite C

Transmitida por contato direto com o sangue, a hepatite C leva à inflamação do fígado. Na maioria das vezes, não é possível perceber sintomas muito claros: eles se assemelham ao de uma gripe.
A maior parte dos infectados só vai saber que tem a doença em exames de rotina ou quando já desenvolveram cirrose ou câncer de fígado.

Hoje, quando diagnosticada precocemente, a taxa de cura é de acima de 90%. Evitar compartilhar lâminas, alicates e agulhas é uma das formas de prevenção.

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https://www.osul.com.br/anvisa-registrou-dois-medicamentos-contra-hepatite-c/ A Anvisa registrou dois medicamentos contra a hepatite C 2017-12-05
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