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Mundo Ao menos 65 pessoas estão desaparecidas após o incêndio em um prédio em Londres

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Até o momento, a polícia confirma a morte de 17 vítimas. (Foto: Reprodução)

Ao menos 65 pessoas estão desaparecidas e podem ter morrido no incêndio no prédio residencial Grenfell Tower, ocorrido na quarta-feira em Londres (Inglaterra), conforme levantamento extraoficial realizado pelo jornal britânico “The Sun”. Em seu mais recente balanço do incidente, a polícia confirmou 17 mortes. Não há mais esperança de se encontrar vítimas com vida.

Até o momento, apenas uma vítima foi identificada. É Mohammed Alhajali, estudante de engenharia que deixou a Síria há cerca de três anos. Ele não resistiu ao incêndio, enquanto o seu irmão mais velho, Omar, 25 anos, foi levando para o hospital, noticiou outro periódico, o “The Guardian”.

Os bombeiros continuam as buscas dentro do edifício e enfrentam condições perigosas. Eles precisam inclusive escorar paredes para minimizar os riscos. A corporação chegou a dizer que a estrutura, que está carbonizada, poderia ruir, porém já descartou essa hipótese.

O incêndio foi um dos maiores já registrados em Londres. Testemunhas relataram que crianças foram jogadas das janelas da Grenfell Tower e várias pessoas se atiraram do edifício, em uma tentativa desesperada de fugir das chamas.

Após o incêndio, 78 pessoas precisaram ser hospitalizadas. Até a quinta-feira, 37 permaneciam internadas, sendo que 17 estavam em estado crítico. Na quinta-feira, a primeira-ministra britânica, Theresa May, e a cantora Adele visitaram a Grenfell Tower, que fica a cerca de 3 quilômetros da residência do príncipe Willian e da sua mulher, Kate Middleton.

Reforma

Construída em 1974 no bairro de North Kensigton, a estrutura de 24 andares havia passado por uma reforma geral em 2016. Os responsáveis pela obra argumentaram, por meio de um comunicado, que todos os padrões de segurança foram rigidamente seguidos.

A investigação sobre a causa do incêndio analisará os painéis de revestimento fixados no exterior do edifício. O motivo é que as primeiras avaliações técnicas indicam que o material, inflamável, contribuiu decisivamente para a alta velocidade de propagação do fogo.

O diretor técnico da Associação da Proteção de Incêndios (FPA, na sigla em inglês), Jim Glocking, por sua vez, afirmou que o revestimento isolante da parte externa dos blocos da torre não precisava ser à prova de fogo.

David Collins, um dos integrantes do conselho de moradores do prédio, disse à rede “BBC” que os residentes tinham comunicado aos administradores e à Prefeitura preocupação com a segurança. Ele contou que os moradores estavam preocupados, por exemplo, com “a situação dos aquecedores, das rotas de fuga e com a iluminação das saídas de incêndio”, segundo a Efe.

De acordo com o “The Guardian”, já havia preocupação a respeito de um incêndio no prédio em 2012, quando um vistoria constatou que o equipamento contra incêndios não era revisado havia anos. Em 2016, um grupo de residentes também tinha alertado sobre a única saída de emergência, advertindo que, se ela fosse bloqueada, as pessoas não poderiam deixar o imóvel.

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https://www.osul.com.br/ao-menos-65-pessoas-estao-desaparecidas-apos-o-incendio-em-um-predio-em-londres/ Ao menos 65 pessoas estão desaparecidas após o incêndio em um prédio em Londres 2017-06-16
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