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Esporte Aos 69 anos de idade, Felipão destoa da aposta de times brasileiros em técnicos jovens

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O técnico Luiz Felipe Scolari assume o comando do Palmeiras. (Foto: Reprodução)

A chegada do técnico Luiz Felipe Scolari, 69 anos, para assumir o comando do Palmeiras na sequência da temporada vai contra uma tendência dos clubes nesta edição do Campeonato Brasileiro. Muitos deles têm apostado em treinadores mais jovens como forma de renovação do comando técnico.

Na Série A do Nacional deste ano, a média de idade dos treinadores é de 49,5 anos. O mais novo é Maurício Barbieri, 36, que está à frente do Flamengo. Na mesma linha encontra-se o Atlético-MG, que efetivou recentemente Thiago Larghi, 37, após o profissional comandar a equipe em 32 oportunidades na condição de interino.

Larghi é velho conhecido de Felipão. Formado em educação física, trabalhou como analista de desempenho e esteve na seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014.

Tiago Nunes, 38 anos, é outro treinador jovem que despertou a atenção no mercado da bola. A aposta do Atlético-PR garantiu a conquista do time no campeonato estadual e valorizou o profissional no meio do futebol.

Quando Felipão já era um técnico consagrado, campeão da Libertadores, e chegou ao Palmeiras para a primeira passagem em 1997, muitos dos treinadores da Série A nem sequer tinham começado a trilhar seu caminho no futebol profissional. Barbieri, Larghi e Nunes, por exemplo, não tinham atingido a maioridade.

O técnico do Corinthians, Osmar Loss, 43, tinha apenas 22 anos na época e não atuava no meio esportivo. Outros estavam apenas iniciando a carreira nos gramados como jogador. Vagner Mancini, hoje no Vitória, que ainda jogava no Coritiba. Já Claudinei Oliveira, aos 21 anos, defendia o gol da Portuguesa Santista.

Apesar da mudança recente dos times que optaram por técnicos menos experientes, muitos deles não vingaram em seus respectivos clubes. É o caso de Roger Machado, 43, demitido pelo Palmeiras na quinta (26), e Jair Ventura, 39, demitido do Santos no início desta semana.

Felipão ainda não chegou ao Palmeiras. Sua apresentação é esperada para a próxima semana. Seus auxiliares Paulo Turra e Carlos Pracidelli já foram ao treinamento do time alviverde nesta sexta-feira (27), na Academia de Futebol.

Os auxiliares do treinador têm histórico no clube paulista. Carlos Pracidelli foi preparador de goleiros do Palmeiras antes mesmo da chegada de Felipão ao time, em 1997.

O ex-zagueiro Paulo Turra jogou no clube nos anos 2000. Venceu a Copa dos Campeões no time que foi comandado por Flávio Teixeira, o Murtosa.

Fiel escudeiro de Felipão, Murtosa não está na lista de auxiliares anunciados pelo Palmeiras na última quinta. Pracidelli acredita que o profissional deverá se juntar à equipe em breve.

“O Murtosa, acredito eu que deva vir mais para frente. Ele deve estar com alguns problemas pessoais, até pelos três anos que ficamos na China, mas acredito que o baixinho deve se juntar a nós quando resolver tudo”, afirmou Pracidelli à Rádio Bandeirantes.

Apesar de assumir uma nova função no Palmeiras, Pracidelli diz que seguirá atento ao trabalho dos goleiros. Hoje, a equipe conta com três atletas para a posição no time principal: Jailson, Fernando Prass e Weverton, que tem ganhado chance nos últimos jogos. Segundo o auxiliar, é importante ter um goleiro como referência na titularidade.

“Estou vindo em uma nova função, como auxiliar, mas não posso me desligar disso. Na minha ótica, você precisa definir um titular. Ele deve buscar seu espaço nos treinamentos, mas uma decisão deve ser tomada sobre um titular”, completou.

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