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Armando Burd Apenas o começo

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(Foto: Freepik)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Não há fórmula mágica, mas a criação do Ministério da Segurança Pública é o primeiro passo. Muitos outros precisarão ser tomados com urgência para que as populações das médias e grandes cidades não continuem como reféns de bandidos. Alguns deles: aumento do contingente ostensivo, maior rigor na lei penal e mais vagas em presídios.
Está esgotada a fase dos discursos.

Para evitar o casos

A intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro vinha sendo avaliada desde junho do ano passado. Dois fatos tornaram a decisão inadiável.
O primeiro: o Carnaval com tiroteios, arrastões e assassinatos, afugentando turistas antes do tempo.
O segundo: a confissão do governador Luiz Fernando Pezão de que “não estávamos preparados. Acho que houve um erro nosso. Não dimensionamos isso, mas eu acho que é sempre um aprimoramento, temos sempre que aprimorar.”
Vai se aprimorar, sim, com a presença do Exército, acrescentando-se um detalhe: sua gestão acabou. Ele passa a ser figura decorativa.

Tentativa de convencer

Há dificuldades na localização de novos candidatos que decidam concorrer este ano. Dirigentes partidários que se empenham na tarefa de convencimento podem argumentar com trecho do artigo do professor paulista Cláudio Lembo, publicado em fevereiro 1978:
“Fala-se muito mas poucos atuam politicamente. A regra é fugir do contato com a vida política, como se essa fosse deletéria. Um erro fundamental de nossa sociedade é pensar ser a política apenas para os políticos e, em consequência, acreditam os outros ser possível se manter à margem do processo, imaginando-se espectadores privilegiados.”

Segunda parte
Segue o professor Lembo:
“Acontece que, no livre jogo das forças sociais, ninguém é espectador e muito menos privilegiado. Todos são atores, sem nenhum benefício. No palco estamos todos, militantes partidários ou cidadãos apartidários. No mundo de hoje, todos têm atuação política, mesmo que não perceptível.”
Mais atual, impossível.

Tema de interesse
O salão lotado, as exposições plenas de conteúdo e o encaminhamento de perguntas bem fundamentadas fizeram o 4° Fórum Os Caminhos do Rio Grande, dentro do Projeto RS Sustentável, alcançar o êxito. Promovido sexta-feira pela Rádio e TV Pampa e pelo jornal O Sul, na sede da Sociedade de Amigos do Balneário de Atlântida, em sua quarta edição teve como tema central Presente e Futuro da Logística Brasileira. Todas as manifestações evidenciaram a preocupação com as condições das vias de transporte para fazer a produção chegar aos centros consumidores.

Em protesto

Aguardado para a próxima semana o pronunciamento de intelectuais de esquerda do Brasil sobre a catástrofe humanitária da Venezuela. Deverá vir com muita força, como é sua tradição.

Há um ano

Em fevereiro do ano passado, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou projeto de lei para permitir a venda da estatal de água e esgoto, contrapartida do pacote de socorro de financiamento negociado entre a gestão de Pezão com a União. Foram 41 votos a favor e 28 contra. Servidores protestaram e 20 acabaram presos. O resultado imediato foi a obtenção de empréstimo bancário de 3,5 bilhões de reais. Parte teve utilização no pagamento de salários atrasados, o que é vedado pela legislação.
Obter maioria na Assembleia Legislativa, para poder negociar a CEEE, a Sulgás e a Companhia Riograndense de Mineração, é um sonho do governador José Ivo Sartori.

Provocação
O humorista Ary Toledo, quando fazia palestras para políticos, começava assim:
“Senhores, fiquem tranquilos que a imagem de vocês está ótima… o que está ruim é o som!”

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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Uma palavra já esquecida
Mexe-mexe
https://www.osul.com.br/apenas-o-comeco/ Apenas o começo 2018-02-18
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