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Geral Os aplicativos de celular ajudam a saúde, mas é preciso ter cuidados

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As conexões de nossa época não estimulam a intimidade, e as consequências disso apontam para uma sociedade cada vez mais insegura. (Foto: Reprodução)

De atividades fitness a orientações para uma alimentação saudável e sobre como lidar com determinada doença. Na era tecnológica, os aplicativos surgem para ajudar na prevenção e cuidado da saúde. No entanto, médicos recomendam prudência na hora de escolher uma dessas ferramentas.

Em primeiro lugar, deve-se procurar aplicativos sérios, recomendados por profissionais, se possível com um médico como responsável técnico pelo serviço oferecido. “Na área da saúde, não existem duas pessoas iguais. O que é bom para você pode não ser para mim. Um exercício físico errado, por exemplo, pode provocar sério dano”, diz o pediatra Marun David Cury, diretor de Defesa Profissional na APM (Associação Paulista de Medicina).

Opinião compartilhada pelo médico Lavínio Nilton Camarim, presidente do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do estado de São Paulo). “Aplicativos ou sites de orientação à saúde não podem substituir uma consulta médica presencial.”

Ele ainda alerta para outro cuidado: é preciso verificar se o aplicativo ou o site não possui vínculo comercial, principalmente com empresas farmacêuticas. “Prescrições à distância de medicamentos não são recomendáveis, inclusive tal conduta fere o Código de Ética Médica”, diz Camarim. E complementa: “Não se trata de reserva de mercado, mas sim de proteção da vida das pessoas que se utilizam da tecnologia, válida na área da medicina, mas com ressalvas”.

Exemplos

Entre os aplicativos disponíveis estão os que ajudam o paciente a controlar os medicamentos que toma. Neles, é possível cadastrar os medicamentos e os horários que devem ser ministrados. Perto da hora, a ferramenta manda um aviso ao usuário. Há ainda aplicativos para gestantes, pacientes com diabetes e portadores de HIV e hepatites.

Pesquisa

Uma pesquisa da Top health industry issues of 2016, da network global PwC, mostra que o número de pacientes que fazem uso de aplicativos relacionados à saúde em seus smartphones dobrou em 2015 em relação a 2013, passando de 16% para 32%. Além disso, a maioria dos pacientes entrevistados (60%) se mostraram dispostos a realizar uma consulta médica por videoconferência e 81% dos médicos participantes disseram que o acesso a informações médicas por meio de dispositivos móveis ajuda no tratamento dos pacientes.

Essa tendência se reflete diretamente no lançamento de aplicativos relacionados ao bem-estar e aos cuidados de saúde. Entre as novidades neste ramo no Brasil estão os que ajudam os pacientes a manter a vacinação em dia e os que facilitam o atendimento médico.

Regulamentação

No Brasil, ainda não há uma regulamentação específica para aplicativos de saúde, mas o Docway, por exemplo, atua seguindo regras do Conselho Federal de Medicina que, por exemplo, proíbe a divulgação da avaliação dos profissionais de saúde cadastrados.

 

tags: Saúde

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