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Brasil Após a greve dos caminhoneiros, os economistas elevaram a estimativa de inflação e passaram a prever um crescimento menor da economia brasileira neste ano

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Em relação ao terceiro trimestre de 2017, o crescimento foi de 1,3%. (Foto: Divulgação)

O mercado financeiro elevou a sua estimativa de inflação para 2018 e passou a prever uma alta menor do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano, de acordo com o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (11) pelo BC (Banco Central). O movimento dos economistas aconteceu após a greve dos caminhoneiros, que durou 11 dias.

A paralisação da categoria gerou uma crise no abastecimento em todo o País, com falta de gasolina nos postos, falta de produtos nos supermercados e falta de querosene nos aeroportos, por exemplo. A previsão do mercado financeiro para a inflação em 2018 avançou de 3,65% para 3,82%.

O percentual esperado pelos analistas continua abaixo da meta que o BC precisa perseguir para a inflação neste ano, que é de 4,5% e dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema – a meta terá sido cumprida pelo BC se o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ficar entre 3% e 6%. Para 2019, o mercado financeiro elevou a sua expectativa de inflação de 4,01% para 4,07%. A meta central do próximo ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

Produto Interno Bruto

Para o resultado do PIB em 2018, os economistas dos bancos baixaram a previsão de crescimento de 2,18% para 1,94%. Essa foi a sexta queda seguida do indicador. Há um mês, a estimativa de crescimento da economia para este ano estava em 2,51%.

Para 2019, a expectativa do mercado para a expansão da economia recuou de 3% para 2,80%. Em 2016, o PIB teve uma retração de 3,5%. Em 2017, cresceu 1% e encerrou a recessão no País. Segundo analistas, a greve dos caminhoneiros deve prejudicar o crescimento do País no segundo trimestre.

Taxa de juros

Os analistas do mercado financeiro também mantiveram em 6,50% ao ano a sua previsão para a Selic (taxa básica de juros da economia) no final de 2018. Com isso, o mercado estima que a taxa de juros fique estável no atual patamar de 6,50% ao ano até o fechamento de 2018. Para o fim de 2019, a estimativa do mercado financeiro para a Selic continuou em 8% ao ano. Desse modo, os analistas seguem prevendo alta dos juros no ano que vem.

Câmbio

Na edição desta semana do Boletim Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 permaneceu em R$ 3,50 por dólar. Para o fechamento de 2019, ficou estável também em R$ 3,50 por dólar.

A projeção do mercado financeiro para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2018 subiu de US$ 57 bilhões para US$ 57,15 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos economistas para o superávit avançou de US$ 49,3 bilhões para US$ 49,6 bilhões.

A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil em 2018 recuou de US$ 75 bilhões para US$ 71 bilhões. Para 2019, a estimativa dos analistas caiu de US$ 80 bilhões para US$ 77 bilhões.

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