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Mundo Após a prisão de um opositor de Nicolás Maduro, os Estados Unidos adicionaram à lista suja do Tesouro empresas que transportam produtos venezuelanos

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Donald Trump considerou resposta desproporcional à derrubada do drone após saber que ofensiva poderia matar 150 pessoas. (Foto: Divulgação)

Os Estados Unidos colocaram duas novas empresas de remessas e dois navios-tanque em uma lista negra por transportarem petróleo da Venezuela para Cuba, informou o Departamento do Tesouro. As sanções são parte de uma série de medidas que o governo Trump adotou para cortar as rendas de petróleo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e ajudar a tirá-lo do poder.

O Tesouro dos EUA identificou as empresas como a Monsoon Navigation Corporation, sediada nas Ilhas Marshall, e a Serenity Navigation, radicada na Libéria.

O Ocean Elegance, navio-tanque da Monsoon, e o Leon Dias, navio-tanque da Serenity Maritime, levaram petróleo bruto da Venezuela para Cuba do final de 2018 até março de 2019, segundo o Departamento do Tesouro. Os dois navios têm bandeira do Panamá.

As sanções impedem as empresas e os navios de negociar com indivíduos e empresas norte-americanas e congelam qualquer ativo que as companhias possam ter ou controlar nos EUA.

Os EUA e a maioria das nações ocidentais apoiam Juan Guaidó, líder opositor que invocou a Constituição em janeiro e se declarou presidente, argumentando que a reeleição de Maduro em 2018 foi ilegítima.

Apesar das sanções rígidas ao petróleo do país-membro da Opep, Maduro vem se mantendo no poder com apoio de Cuba, Rússia e China, e até agora vem contando com o apoio dos militares e de outras instituições do país. Maduro qualificou Guaidó como um fantoche dos EUA.

Guaidó

O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, afirmou, neste sábado (11), que pediu que seu enviado aos Estados Unidos se reunisse com oficiais do Pentágono para “cooperar” em uma solução para a crise política do país da América do Sul.

“Nós instruímos nosso embaixador Carlos Vecchio a se reunir imediatamente com o Comando do Sul e seu almirante para estabelecer uma relação direta”, disse Guaidó, em um comício em Caracas, de acordo com a agência Reuters. “Dissemos desde o início que usaríamos todos os recursos à disposição para fazer pressão”.

Ainda neste sábado, partidários de Guaidó se reuniram novamente em protesto à investida do governo contra o Parlamento opositor. A manifestação acontece dias depois do fracasso de uma rebelião militar anunciada pelo líder da oposição que tentava tirar do poder o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Apesar disso, os protestos foram muito menores neste final de semana do que aqueles de 30 de abril. Informações da agência France Press apontam que cerca de 1,5 mil e 2 mil se reuniram em uma região de Caracas que é pouco hostil aos manifestantes. Guaidó falou à multidão e disse que é preciso vencer o medo e continuar com os protestos em todo o país.

“Estamos em um momento histórico”, disse o líder da oposição. “Mesmo estando com medo, desesperançosos, nós continuamos a encher as ruas com esperança, poder e confiança”.

Legisladores da oposição que foram presos, refugiados em embaixadas estrangeiras em Caracas, e ameaçados nos últimos dias em meio a uma abrangente repressão de Maduro contra o Congresso depois da revolta de 30 de abril.

Representantes do Comando do Sul dos Estados Unidos e Vecchio não responderam imediatamente a pedidos por comentários feitos pelas agência Reuters. Oficiais da administração Trump disseram várias vezes que “todas as opções estão na mesa” para derrubar Maduro, que chama Guaidó de marionete dos EUA querendo tirá-lo do poder com um golpe.

O Comando do Sul afirmou em uma publicação no Twitter na quinta (9) que estava preparado para discutir “como pode apoiar o futuro papel” de líderes das forças armadas venezuelanas que “restaurarem a ordem constituição, quando forem convidados por Guaidó.

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