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Mundo O ditador da Coreia do Norte recuou e adiou o plano para atacar uma ilha dos Estados Unidos

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Kim Jong-un
Kim Jong-un desafia a comunidade internacional com o programa nuclear norte-coreano. (Foto: Divulgação)

O ditador norte-coreano Kim Jong-un recuou e se distanciou nesta terça-feira (15) do plano para lançar mísseis contra a ilha americana de Guam, onde os Estados Unidos têm bases militares, mas advertiu que “é necessário que os EUA adotem a opção correta”.

Alguns analistas sugeriram que as declarações de Kim abrem o caminho para suspender a escalada crescente da crise provocada pelas afirmações belicosas do presidente americano Donald Trump e do líder norte-coreano.

Kim “analisou o plano durante um longo tempo” e “o discutiu” com as autoridades militares na segunda-feira durante uma inspeção ao Comando de Forças Estratégicas, encarregado do programa de mísseis, indicou a agência de notícias norte-coreana KCNA.

A pequena ilha de Guam, no Pacífico, abriga duas grandes bases militares dos EUA, com mais de 6 mil homens. Localizada a 3,5 mil quilômetros da Coreia do Norte e com população total de 162 mil pessoas, a ilha está equipada com o escudo antimísseis THAAD.

“Conduta tola e estúpida”

O ditador norte-coreano disse que antes de dar qualquer ordem “vai seguir observando um pouco mais a conduta tola e estúpida dos ianques enquanto passam por um momento difícil a cada minuto de sua miserável sina”.

Mas advertiu que se os Estados Unidos “persistirem em suas ações insensatas na Península da Coreia”, então Pyongyang vai atuar. “A fim de desarmar as tensões e evitar um conflito militar perigoso na península coreana, é necessário que os EUA façam uma opção apropriada primeiro e demonstrá-la com ações, pois cometeram provocações após introduzirem um enorme equipamento estratégico nuclear nas proximidades da península”, disse Kim, citado pela KCNA.

Para Adam Mount, analista do Center for American Progress em Washington, “este é um convite direto para falar das reservas recíprocas em relação aos exercícios militares e aos lançamentos de mísseis”. John Delury, professor na Universidade Yonsei de Seul, afirmou que Kim está “desescalando, colocando o plano de Guan no congelador”, ao menos neste momento.

A escalada da tensão começou depois que a Coreia Norte testou dois mísseis balísticos intercontinentais no mês passado, indicando que seria capaz de atingir o território americano. Após o país asiático detalhar seu plano de atacar Guam, Trump vem ameaçando a Coreia do Norte.

No dia 8, Trump usou a expressão “fogo e fúria”, ao comentar ameaças norte-coreanas, quando declarou: “É melhor que a Coreia do Norte não faça mais ameaças aos Estados Unidos. Enfrentarão fogo e fúria como o mundo nunca viu”.

O general norte-coreano Kim Rak Gyom afirmou que a declaração do presidente americano era “um monte de bobagem”. “Parece que ele não entendeu o recado. Diálogo saudável não é possível com um sujeito tão desprovido de razão e apenas força absoluta pode funcionar sobre ele”, disse o general.

 

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