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Mundo Após ceder às pressões de anunciantes e internautas, o Facebook oferecerá novas garantias de privacidade aos usuários

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Rede social tem sido criticada pelo mau uso de dados pessoais. (Foto: Reprodução)

O Facebook está instalando novos controles para informar melhor os seus usuários sobre o modo como as empresas os estão abordando com publicidade, no mais recente passo para conter o clamor público sobre o mau uso dos dados pessoais de internautas por parte da empresa.

A partir do dia 2 de julho, a rede social exigirá – pela primeira vez em seus 14 anos de existência – que os anunciantes informem aos usuários se os chamados “databrokers” (empresas que coletam dados pessoais sobre consumidores e as vendem para profissionais de marketing e outros negócios) forneceram informações que os levaram a ser abordados com um anúncio.

O Facebook também criou novos procedimentos para tratamento de nomes de clientes potenciais fornecidos por “databrokers”. Os anunciantes que quiserem fazer upload de listas dessas propagandas na plataforma do Facebook terão, primeiro, que prometer que o fornecedor de dados obteve qualquer consentimento legalmente exigido desses consumidores.

O Facebook diz que as novas políticas criarão mais transparência para os usuários e exigirão mais responsabilidade dos anunciantes.”Não estamos assumindo uma posição sobre se os dados de terceiros são inerentemente bons ou ruins”, disse o diretor de marketing de produto do Facebook, Graham Mudd:

“Estamos assumindo uma posição sobre a importância de ter o direito de usar os dados e para que eles tenham sido adquiridos com responsabilidade”.As novas políticas são o segundo grande empurrão do Facebook neste ano para reforçar a política em relação aos ‘databrokers’ e aspectos similares”.

No dia 28 de março, o Facebook passou a banir os “databrokers” de sua plataforma como parte dos esforços para melhorar a sua imagem. Mas a empresa rapidamente suavizou sua postura depois que grandes profissionais de marketing ameaçaram retirar seus anúncios do Facebook. A informação é de fontes familiarizadas ao processo.

Os anunciantes disseram que as restrições aos “databrokers” prejudicariam sua capacidade de direcionar seus anúncios para clientes com maior probabilidade de comprar seus produtos.

União Europeia

Na semana passada, o presidente da Comissão de Liberdades Civis do Parlamento Europeu, Claude Moraes, enviou uma carta ao fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, solicitando que a empresa pare de oferecer lobistas como depoentes nas audiências que irão acontecer no órgão.

Ele disse na carta que “gostaria de enfatizar que enviar integrantes da equipe encarregados dos departamentos mais importantes, em vez de membros do setor de políticas públicas, é essencial para a credibilidade da companhia, como demonstração de seu empenho”.

A comunicação segue com o britânico explicando que seria uma oportunidade para a rede social expressar quais comprometimentos tem assumido para implementar a legislação vigente, além de uma chance de apresentar os próximos passos.

Após seu depoimento no Congresso Nacional dos Estados Unidos, Zuckerberg compareceu ao Parlamento Europeu para uma audiência que ele preferia que tivesse acontecido a portas fechadas. Porém, como houve protestos por parte de alguns, ela foi transmitida ao vivo na internet.

O órgão governamental não conseguiu respostas muito mais esclarecedoras que aquelas haviam sido fornecidas aos americanos, mas o assunto continua se desenrolando. Foram marcadas outras sessões para os dias 25 de junho (em Bruxelas) e 2 de julho (em Estrasburgo), para as quais a instituição solicitou que o Facebook envie integrantes importantes da equipe, como a chefe operacional Sheryl Sandberg.

No entanto, a empresa continua propondo a presença de seus lobistas, em vez de executivos realmente encarregados de seu funcionamento. Diante da insistência da companhia em mandar o vice-presidente de políticas públicas, Richard Allan, como o nome de maior prestígio, Moraes indicou, na carta, alguns dos funcionários que deseja ouvir, incluindo um chefe do setor de privacidade, o vice-presidente de políticas públicas globais e o vice-presidente de publicidade.

tags: tecnologia

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