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Brasil Após corte de verbas, Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro anuncia a suspensão do carnaval de 2018

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Portela venceu o carnaval de 2017. (Foto: AG)

A Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro) informou, nesta quarta-feira (14), que o corte de metade da verba da prefeitura para o carnaval de 2018 vai tornar inviável os desfiles. O presidente da liga, Jorge Castanheira, convocou uma reunião depois do anúncio feito pelo prefeito Marcelo Crivella na segunda-feira (12).

“Diante das dificuldades que as escolas atravessam e das circunstâncias apresentadas pelo prefeito, as escolas chegaram a uma conclusão de que com essa redução de 50% da receita de apoio a preparação e produção do carnaval, fica inviabilizado apresentação das escolas. Nós estamos aguardando o agendamento da audiência do excelentíssimo senhor prefeito, junto com os presidentes das escolas de samba, para que a gente possa achar uma solução que atenda ao carnaval de 2018. Vai ficar muito difícil e se torna impraticável viabilizar o espetáculo nos moldes em que a prefeitura está colocando”, afirmou o presidente da Liesa, Jorge Castanheira.

Crivella falou sobre o corte nos recursos na última segunda-feira. Ele pretende usar o dinheiro pra pagar as creches conveniadas com o município. “São 12 mil crianças que hoje estão em creche conveniadas. O Rio de Janeiro paga per capita R$ 10 para cada criança. É preciso aumentar pelo menos para R$ 20. Agora, façam as contas. Isso tudo exige de nós austeridade e sacrifício. Todos precisam contribuir. A prefeitura está contribuindo. Nós cortamos secretarias, nós cortamos mais de mil cargos políticos. O carnaval precisa contribuir conosco, nos ajudar nesse esforço”, disse Crivella no dia do anúncio.

Em nota, a Liesa disse que recebeu com surpresa a notícia sobre a decisão do prefeito e destacou: “Os enormes benefícios econômicos, financeiros, de geração de empregos e de renda, além da valorização da imagem da cidade do Rio de Janeiro e do Brasil, e também o aumento substancial de arrecadação de impostos e receitas diretas e indiretas proporcionadas durante o período de preparação e realização dos desfiles carnavalescos”.

“A questão do número de R$ 3 bilhões, dado pela RioTur através de pesquisas realizadas por entidades relacionadas a essa área de orçamento, isso não é o faturamento da prefeitura, é o movimento, o faturamento que gera durante todo o carnaval. Diminuir o carnaval significa diminuir toda a parte cultural, artística, econômica de um evento que só traz benefícios para a cidade do Rio”, completou Jorge Castanheira.

A Liesa tinha uma reunião agendada com o prefeito na última segunda-feira para tratar do assunto, mas o encontro precisou ser desmarcado por causa de uma viagem que Crivella fez uma nova audiência está prevista pra acontecer no início da semana que vem. O presidente da RioTur, Marcelo Alves, afirmou que fez contato com a Liesa e que, juntos, estão alinhados em estudar caminhos para que o carnaval de 2018 seja realizado da melhor maneira possível. (AG)

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