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Brasil Após disputa interna, governo Bolsonaro diz que general chefiará o Programa de Parceria de Investimentos

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O general de Exército Maynard Marques de Santa Rosa. (Foto: Divulgação/Exército Brasileiro)

A equipe do governo de transição definiu o nome do general Maynard Marques de Santa Rosa para comandar o PPI (Programa de Parceria de Investimentos), que continuará vinculado à Secretaria-Geral.

O nome de Santa Rosa foi confirmado pelo futuro ministro-chefe da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno.

O comando do PPI, que centralizará as privatizações e as concessões de Bolsonaro, é alvo de disputa interna do futuro governo.

“É uma área estratégica para o presidente e será mantida na Secretaria-Geral”, afirmou Bebianno.

Santa Rosa é general da reserva e já chefiou o departamento Pessoal do Exército durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele foi exonerado pelo então ministro da Defesa, Nelson Jobim, depois do jornal Folha de S. Paulo ter publicado trechos de uma carta na qual criticava a Comissão Nacional da Verdade, criada para investigar crimes de violação aos direitos humanos durante o regime militar.

A área de infraestrutura se tornou uma espécie de prova de fogo para a proposta do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), de promover o fim das negociações políticas na destinação de verbas para obras públicas —o conhecido toma lá dá cá.

Desde a campanha eleitoral, ele queria deixar a área com os militares, mas vem sofrendo forte pressão de segmentos políticos e empresariais.

Com a definição do PPI nas mãos de um militar, resta ainda decidir o futuro de outras áreas de infraestrutura, como o Ministério de Minas e Energia e o de Transportes, Portos e Aviação Civil.

Um dos cotados para a área de parcerias e privatizações foi Pablo Tatim, atualmente braço direito do futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

O vice de Bolsonaro, general Hamilton Mourão, também chegou a pedir que o programa ficasse aos seus cuidados.

Ficou definido, contudo, que a Secretaria-Geral manterá a estrutura de hoje, o PPI e também a Secom.

De acordo com Bebianno, outro general da reserva, o ex-comandante do Haiti Floriano Peixoto Vieira Neto, cuidará da parte de contratos de publicidade do governo que assume a partir de 1º de janeiro de 2019.

Ele está analisando, por exemplo, os contratos que estão em andamento e vencem nos próximos meses, como os que cuidam das redes sociais e outros canais institucionais.

O futuro chefe da Secretaria-Geral disse ainda que a Secom será dividida em duas áreas: uma que cuidará de publicidade e comunicação institucional e outra, do contato com a imprensa, função que será assumida por um porta-voz do futuro governo.

“O porta-voz será escolhido pelo próprio presidente”, disse Bebianno.

Na semana passada, Bolsonaro cogitou a possibilidade de indicar como ministro da Secom um de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), mas há muitas críticas em torno dessa ideia.

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