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Brasil Após dois anos de queda, vendas das lojas no País volta a crescer e acumula alta de 2% em 2017

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Apesar do avanço, o IBGE pondera que que ainda é cedo para falar em recuperação total. (Foto: Banco de Dados)

O comércio varejista brasileiro cresceu 2% em 2017, após dois anos de fortes quedas. O resultado foi influenciado pelas vendas de móveis e eletrodomésticos, que voltaram a aumentar com a queda das taxas de juros. A pesquisa foi divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (9).

O setor de hipermercados também vendeu mais em 2017, 1,4%, e ajudou o varejo brasileiro a dar sinais de recuperação. Apesar do avanço, o IBGE pondera que que ainda é cedo para falar em recuperação total. “2017 rompe um período de dois anos de queda nas vendas nacionais, mas ainda está longe de recuperar a perda de 10,2% acumulada nesse período”, disse Isabella Nunes, gerente da pesquisa do IBGE.

Dezembro fraco

No último mês de 2017, o volume de vendas do comércio varejista nacional recuou 1,5% em relação a novembro, anulando a alta de 1% registrada no mês anterior.

Por setores, o desempenho foi o seguinte:

Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-6,3%)
Livros, jornais e papelaria (-4%)
Hipermercados (-3%)
Móveis e eletrodomésticos (-2,7%)
Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%)
Tecidos, vestuário e calçados (0,5%)
Já na comparação com dezembro do ano anterior, o comércio cresceu 3,3%, puxado por hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,5%).

Por setores, o desempenho foi o seguinte:

Tecidos, vestuário e calçados (7,0%)
Móveis e eletrodomésticos (8,2%)
Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,1%)
Combustíveis e lubrificantes (-7,2%)
Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-18,2%)
Livros, jornais, revistas e papelaria (-9,7%)
Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,6%)

Receita nominal

A receita nominal do comércio varejista cresceu 2,2% no ano, enquanto a do varejo ampliado aumentou 3,6%. Na comparação de dezembro de 2017 com dezembro de 2016, a receita avançou 2,6% no varejo e 4,8% no varejo ampliado. Na passagem de novembro para dezembro de 2017, a receita recuou 2,2% no varejo e 0,7% no varejo ampliado.

Inadimplência

A inadimplência do consumidor aumentou 2,10% em janeiro de 2018 ante o mesmo mês do ano passado. Esse foi o maior crescimento desde junho de 2016, quando a elevação foi de 2,78%. Na comparação mensal com dezembro de 2017 o aumento foi de 0,96%, o maior desde maio de 2017. Segundo os dados do Indicador de Inadimplência do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), são mais de 60,7 milhões de consumidores brasileiros inscritos em cadastros de inadimplentes, número que representa aproximadamente 40% da população adulta do País.

O presidente da CNDL, José Cesar da Costa, disse que para os primeiros meses a expectativa é a de um processo lento de recuo no volume de atrasos nos pagamentos, caso as projeções de inflação controlada, juros baixos e melhora dos indicadores se confirmem. “Ainda assim, o que mais favorecerá um ciclo de queda da inadimplência será uma recuperação mais acentuada do mercado de trabalho e a volta de ganhos na renda real do consumidor, que ainda não se recuperou das quedas dos últimos anos”, disse.

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