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Esporte Após a escolha dos jurados, recomeçou o julgamento do ex-presidente da CBF José Maria Marin

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Marin é acusado de sete crimes: três de fraude, três de lavagem de dinheiro e um por formar uma organização criminosa. (Foto: Agência Brasil)

O julgamento do ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) José Maria Marin foi retomado nesta segunda-feira (13), no Tribunal Federal do Brooklyn, em Nova York (EUA). A semana passada foi toda dedicada à formação do júri. Não houve sessão na sexta-feira (10), por ser feriado nos Estados Unidos. O julgamento deve durar até o final de dezembro.

Estavam programadas para esta segunda-feira as “argumentações iniciais” dos promotores e dos advogados de defesa dos três réus – além de Marin, estão sendo julgados o ex-presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) Juan Angel Napout e o ex-presidente da Federação Peruana de Futebol, Manuel Burga. Os três afirmam ser inocentes.

Marin é acusado de sete crimes: três de fraude, três de lavagem de dinheiro e um por formar uma organização criminosa. A defesa do ex-presidente da CBF vai argumentar que as evidências contra ele são frágeis e que não há provas de que Marin tenha cometido os crimes dos quais é acusado.

Devem ser apresentadas algumas das provas contra os três dirigentes em julgamento e contra outros que estão longe do alcance da Justiça dos Estados Unidos. É o caso de Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira, que estão no Brasil, país que não extradita seus cidadãos.

Em julho, os promotores americanos que atuam no caso tornaram público um documento no qual afirmam que “vão provar” que Teixeira e Del Nero também receberam propina para beneficiar empresas de marketing esportivo. Os dois afirmam ser inocentes e enviaram advogados aos Estados Unidos na semana passada para acompanhar o início do julgamento.

No domingo (12), Marin aproveitou quase integralmente o período em que a Justiça lhe permite deixar o apartamento onde cumpre prisão domiciliar. Sem atrasar um minuto sequer, Marin, sua mulher Neuza e um agente de segurança desceram do 41º andar da Trump Tower precisamente ao meio-dia.

Caminharam duas quadras ao longo da 5ª Avenida e entraram na rua 54, onde fica o restaurante italiano Il Gattopardo, que no domingo serve almoço e brunch ao som de Jazz e Bossa Nova, executado por uma dupla de violão e contrabaixo. Marin almoçou acompanhado de um dos advogados, que trabalha para a família no Brasil e não atua diretamente no julgamento em curso nos Estados Unidos.

Após o almoço, o ex-presidente da CBF caminhou dentro do raio de 3,2 quilômetros em que pode circular e voltou para casa antes das 18h. Marin usa uma tornozeleira eletrônica e pode deixar o apartamento quatro vezes por semana, em horários determinados. Marin voltou a deixar a Trump Tower nesta segunda-feira, para sentar no banco dos réus da sala 4F do tribunal.

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