Terça-feira, 19 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Cinema Após gafe, “Moonlight” ganha o Oscar de melhor filme

Compartilhe esta notícia:

Barry Jenkins, diretor de "Moonlight", abraça o produtor Jordan Horowitz, de "La La Land", após os apresentadores lerem o nome errado do melhor filme em Los Angeles (Foto: Reuters)

Em uma gafe sem precedentes, “Moonlight” levou o Oscar de melhor filme após os apresentadores Warren Beatty e Faye Dunaway terem anunciado, por engano, que “La La Land” era o grande vencedor da noite. A equipe do musical já estava no palco, fazendo os tradicionais agradecimentos quando se notou o equívoco e a produção de “Moonlight” foi chamada para receber o prêmio.

A vitória de “Moonlight”, que também levou os prêmios de roteiro adaptado e ator coadjuvante (Mahershala Ali), marcou uma reparação histórica da Academia aos negros do cinema, após a polêmica do ano passado do #OscarsSoWhite, que se insurgiu contra a presença de apenas atores brancos na premiação.

O filme de Barry Jenkins, que é negro, conta o amadurecimento de um jovem gay africano em Miami e seu elenco é todo composto por atores negros. Além de Mahershala Ali, que vive um traficante cubano no longa, outra atriz também negra levou a estatueta de coadjuvante: Viola Davis, que vive uma dona de casa amargurada em “Um Limite Entre Nós”, de Denzel Washington.

Favoritos em suas categorias, nem Ali nem Davis citaram a questão racial em seus discursos. Quem tocou no tema foi Tarell Alvin McCraney, corroteirista de “Moonlight”. Ele, que é também autor da peça que originou o filme, dedicou a estatueta de roteiro adaptado “aos jovens negros do país”.

O documentário premiado também tem na questão racial um de seus eixos. “O.J.: Made in America”, de Ezra Edelman, recupera a acusação de assassinato contra o ex-atleta O.J. Simpson e discute racismo e justiça. O drama de guerra “Até o Último Homem”, de Mel Gibson, ficou com os Oscar de mixagem de som e montagem.

Embora “La La Land” tenha perdido o prêmio principal, o musical acabou sendo o maior premiado da noite. O filme levou seis estatuetas, incluindo as de melhor diretor (Damien Chazelle) e atriz (Emma Stone). Aos 32 anos, Chazelle igualou Norman Taurog (de “Skippy”, de 1931) como o diretor mais jovem a levar o Oscar.

Veja os premiados (em negrito) do Oscar 2017:

Melhor Filme

  • “Moonlight: Sob a luz do luar”
  • “La la land: Cantando estações”
  • “A chegada”
  • “Até o último homem”
  • “Estrelas além do tempo”
  • “Lion: Uma jornada para casa”
  • “Um limite entre nós”
  • “A qualquer custo”
  • “Manchester à beira-mar”

Melhor atriz

  • Emma Stone (“La La Land – Cantando estações”)
  • Natalie Portman (“Jackie”)
  • Meryl Streep (“Florence: Quem é essa mulher?”)
  • Ruth Negga (“Loving“)
  • Isabelle Huppert (“Elle”)

Melhor ator

  • Casey Affleck (“Manchester a beira mar”)
  • Denzel Washington (“Um limite entre nós”)
  • Ryan Gosling (“La La Land – Cantando estações”)
  • Andrew Garfield (“Até o Último Homem”)
  • Viggo Mortensen (“Capitão Fantástico”)

Melhor diretor

  • Damien Chazelle (“La la land: Cantando estações”)
  • Dennis Villeneuve (“A chegada”)
  • Mel Gibson (“Até o último homem”)
  • Kenneth Lonergan (“Manchester à beira-mar”)
  • Barry Jenkins (“Moonlight: Sob a luz do luar”)

Melhor ator coadjuvante

  • Mahershala Ali (“Moonlight: Sob a luz do luar”)
  • Jeff Bridges (“A qualquer custo”)
  • Lucas Hedges (“Manchester à beira-mar”)
  • Dev Patel (“Lion: Uma jornada para casa”)
  • Michael Shannon (“Animais noturnos”)

Melhor atriz coadjuvante

  • Viola Davis (“Um limite entre nós”)
  • Naomi Harris (“Moonlight: Sob a luz do luar”)
  • Nicole Kidman (“Lion: Uma jornada para casa”)
  • Octavia Spencer (“Estrelas além do tempo”)
  • Michelle Williams (“Manchester à beira-mar”)

Melhor roteiro original

  • Kenneth Lonergan (“Manchester à beira-mar”)
  • Damien Chazelle (“La la land: Cantando estações”)
  • Taylor Sheridan (“A qualquer custo”)
  • Yorgos Lanthimos e Efthimis Filippou (“O lagosta”)
  • Mike Mills (“20th century woman”)

Melhor roteiro adaptado

  • Barry Jenkins (“Moonlight: Sob a luz do luar”)
  • Luke Davies (“Lion: Uma jornada para casa”)
  • August Wilson (“Um limite entre nós”)
  • Allison Schroeder e Theodore Melfi (“Estrelas além do tempo”)
  • Eric Heisserer (“A chegada”)

Melhor fotografia

  • Linus Sandgren (“La la land: Cantando estações”)
  • Bradford Young (“A chegada”)
  • James Laxton (“Moonlight: Sob a luz do luar”)
  • Rodrigo Prieto (“Silêncio”)
  • Greig Fraser (“Lion: Uma jornada para casa”)

Melhor animação

  • “Zootopia”
  • “Kubo e as cordas mágicas”
  • “Moana: Um mar de aventuras”
  • “Minha vida de abobrinha”
  • “A tartaruga vermelha”

Melhor filme em língua estrangeira

  • “O apartamento” – Irã
  • “Terra de minas” – Dinamarca
  • “Um homem chamado Ove” – Suécia
  • “Tanna” – Austrália
  • “Toni Erdmann” – Alemanha

Melhor documentário

  • “O.J. Made in America”
  • “Fogo no mar”
  • “Eu não sou seu negro”
  • “Life, animated”
  • “A 13ª Emenda”

Melhor edição

  • John Gilbert (“Até o último homem”)
  • Joe Walker (“A chegada”)
  • Jake Roberts (“A qualquer custo”)
  • Tom Cross (“La la land: Cantando estações”)
  • Nate Sanders e Joi McMillan (“Moonlight: Sob a luz do luar”)

Melhor design de produção

  • “La La Land: Cantando estações”
  • “A chegada”
  • “Animais fantásticos e onde habitam”
  • “Ave, Cesar!”
  • “Passageiros”

Melhor cabelo a maquiagem

  • Alessandro Bertolazzi, Giorgio Gregorini e Christopher Nelson (“Esquadrão Suicida”)
  • Eva Bahr e Love Larson (“Um homem chamado Ove”)
  • Joel Harlow e Richard Alonzo (“Star Trek: Sem fronteiras”)

Melhor figurino

  • Colleen Atwood (“Animais fantásticos e onde habitam”)
  • Joanna Johnston (“Allied”)
  • Consolata Boyle (“Florence: Quem é essa mulher?”)
  • Madeline Fontaine (“Jackie”)
  • Mary Zophres (“La la land: Cantando estações”)

Melhores efeitos visuais

  • Robert Legato, Adam Valdez, Andrew R. Jones and Dan Lemmon (“Mogli: O menino lobo”)
  • Craig Hammack, Jason Snell, Jason Billington e Burt Dalton (“Deepwater horizon”)
  • Stephane Ceretti, Richard Bluff, Vincent Cirelli e Paul Corbould (“Doutor Estranho”)
  • Steve Emerson, Oliver Jones, Brian McLean e Brad Schiff (“Kubo e as cordas mágicas”)
  • John Knoll, Mohen Leo, Hal Hickel e Neil Corbould (“Rogue One: Uma história Star Wars”)

Melhor canção original

  • “City of stars” (“La La Land: Cantando estações”); música de Justin Hurwitz e letra de Benj Pasek e Justin Paul
  • “Audition (The fools who dream)” (“La la land: Cantando estações”); música de Justin Hurwitz e letra de Benj Pasek e Justin Paul
  • “Can’t stop the feeling” (“Trolls”); música e letra de Justin Timberlake, Max Martin e Karl Johan Schuster
  • “The empty chair” (“Jim: The James Foley Story”); música e letra de J. Ralph e Sting
  • “How far I’ll go” (“Moana: Um mar de aventuras”); música e letra Lin-Manuel Miranda

Melhor trilha sonora

  • Micha Levi (“Jackie”)
  • Justin Hurwitz (“La la land: Cantando estações”)
  • Nicholas Britell (“Moonlight: Sob a luz do luar”)
  • Thomas Newman (“Passageiros”)
  • Dustin O’Halloran e Hauschka (“Lion: Uma jornada para casa”)

Melhor edição de som

  • Sylvain Bellemare (“A chegada”)
  • Renée Tondelli (“Deepwater horizon”)
  • Robert Mackenzie e Andy Wright (“Até o último homem”)
  • Ai-Ling Lee and Mildred Iatrou Morgan (“La la land: Cantando estações”)
  • Alan Robert Murray e Bub Asman (“Sully: O herói do rio Hudson”)

Melhor mixagem de som

  • Kevin O’Connell, Andy Wright, Robert Mackenzie e Peter Grace (“Até o último homem”)
  • Bernard Gariépy Strobl e Claude La Haye (“A chegada”)
  • Andy Nelson, Ai-Ling Lee and Steve A. Morrow (“La la land: Cantando estações”)
  • David Parker, Christopher Scarabosio e Stuart Wilson (“Rogue One: Uma história Star Wars”)
  • Greg P. Russell, Gary Summers, Jeffrey J. Haboush e Mac Ruth (“13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi”)

Melhor curta-metragem

  • “Sing”
  • “Ennemis Intérieurs”
  • “La femme et le TGV”
  • “Silent night”
  • “Timecode”

Melhor curta-metragem de animação

  • “Piper”
  • “Blind Vaysha”
  • “Borrowed time”
  • “Pear Cider and Cigarettes”
  • “Pearl”

Melhor documentário em curta-metragem

  • “The white helmets”
  • “Extremis”
  • “41 miles”
  • “Joe’s violin”
  • “Watani: My homeland”

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Cinema

Saiba como ocorreu o erro no anúncio do melhor filme no Oscar
Brie Larson não aplaude Oscar de melhor ator para Casey Affleck e atitude repercute na internet
https://www.osul.com.br/apos-gafe-moonlight-ganha-o-oscar-de-melhor-filme/ Após gafe, “Moonlight” ganha o Oscar de melhor filme 2017-02-27
Deixe seu comentário
Pode te interessar