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Brasil Após o ministro da Secretaria de Governo pedir demissão, Temer e Padilha assumiram a articulação política do Palácio do Planalto

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O presidente Michel Temer (E) e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (Foto: AFP)

Desde que Geddel Vieira Lima foi pressionado a pedir demissão da Secretaria de Governo em novembro por ter sido alvo de uma denúncia, o presidente Michel Temer e o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, assumiram, interinamente, o comando da articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso Nacional.

Um dos ministros mais próximos de Temer, Geddel deixou o governo após ser acusado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de tê-lo pressionado para liberar a construção de um edifício de luxo em Salvador que havia sido barrado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), órgão subordinado ao Ministério da Cultura.

A saída de Geddel do primeiro escalão se deu em um momento delicado para o Palácio do Planalto, na medida em que pautas de interesse do governo, como a proposta de emenda à Constituição que limita os gastos federais por 20 anos, estavam em tramitação no Senado.

Sem um articulador político no comando da Secretaria de Governo, o próprio presidente da República e o chefe da Casa Civil tiveram de tomar as rédeas das negociações com deputados e senadores na reta final do ano e no início de 2017. Ex-presidente da Câmara reconhecido pela habilidade na articulação política, Temer passou a atuar no varejo da articulação, intensificando as conversas privadas com parlamentares.

A tarefa foi facilitada nas últimas três semanas porque o Parlamento está em recesso até fevereiro. No entanto, mesmo durante as férias dos congressistas, uma romaria de parlamentares continua indo ao Planalto para negociar liberação de emendas, apoio nas eleições internas da Câmara e do Senado e pedir a criação de um novo ministério para cuidar da segurança pública.

Já a rotina administrativa da pasta ficou a cargo da secretária-executiva da pasta, Ivani dos Santos, que costumava despachar com Geddel. Temer convocou o chefe da Casa Civil para auxiliá-lo na articulação política. Ex-deputado federal e experiente no monitoramento de tendências de votos no Legislativo, Padilha tem reservado parte da agenda para receber parlamentares.

Um dos principais conselheiros de Temer no governo, o ministro está à frente, por exemplo, das sondagens em busca de um nome para assumir a Secretaria da Juventude. O órgão, vinculado à Secretaria de Governo, está sem comando desde a semana passada, quando o então secretário, Bruno Júlio, pediu demissão.

Ele gerou um mal-estar no Planalto ao dizer que “tinha era que matar mais” e “tinha que fazer uma chacina por semana” ao se referir aos massacres de presos em penitenciárias – o Planalto está atrás de um nome vinculado ao PMDB.

Embora o Planalto ainda não tenha anunciado oficialmente quem será o substituto de Geddel na Secretaria de Governo, o mais cotado é o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), que liderou a bancada tucana na Câmara em 2016. A expectativa no governo é que, passada a eleição para presidência da Câmara, em 2 de fevereiro, o tucano seja oficializado à frente da pasta. (AG) 

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