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Brasil Após novas gravações, o PT vai representar mais uma vez contra o procurador Deltan Dallagnol no Conselho Nacional do Ministério Público

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. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

A divulgação da existência de 22 gravações inéditas e mantidas em sigilo de telefonemas do ex-presidente Lula em 2016 vai fazer com que a bancada do PT na Câmara dos Deputados faça outra representação contra Deltan Dallagnol no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público).

Em 2016, ficou conhecido o telefonema no qual a ex-presidente Dilma Rousseff avisava a Lula sobre o seu termo de posse em um ministério. No entanto, de acordo com uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo e do The Intercept Brasil, outras conversas indicavam que o petista não queria aceitar o convite de Dilma para ser ministro e só o aceitou após sofrer pressões de aliados.

Os diálogos mantidos em sigilo incluem uma conversa com Michel Temer. A defesa de Lula também pretende juntar o assunto no recurso que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro.

Na época, os investigadores acharam que Lula aceitou o convite para ministro para ganhar foro junto ao STF. Os novos diálogos enfraqueceriam essa tese.

Lula

O ex-presidente Lula admitiu que errou ao não assumir a sua candidatura à Presidência da República em 2014, ano em que a colega de partido Dilma Rousseff foi lançada à disputa. Ele disse que o desemprego no País “não é da conta de Dilma, como dizem os canalhas”.

A declaração ocorreu na semana passada em Curitiba (PR), onde o petista está preso. Ele havia sido perguntado se deveria ter sido o ministro-chefe da Casa Civil desde o início do segundo mandato de Dilma, em vez de tentar ocupar o cargo tarde demais.

Em 16 de março de 2016, o Palácio do Planalto anunciou que Lula comandaria a pasta, no entanto, a nomeação foi impedida pelo Supremo Tribunal Federal. Lula argumentou que aceitou o cargo mesmo sem achar conveniente e disse que deveria ter se assumido como postulante à Presidência em 2014.

“No Palácio do Planalto e em nenhum palácio do mundo cabem dois presidentes, não é possível. É preciso saber quais foram as circunstâncias que eu, naquela época, depois da uma hora da manhã, disse ‘sim’. Mas eu não achava conveniente politicamente, porque eu estaria entrando como o salvador da pátria”, afirmou.

“Mas também não vamos discutir isso agora, é desagradável. Se eu tivesse que citar um erro cometido por mim, é o de não ter assumido que eu era candidato em 2014 e não assumi porque gosto da Dilma, respeito ela e, democraticamente, ela tinha o direito de ser candidata”, destacou.

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