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Esporte Após um escândalo de corrupção envolvendo jogadores de seu time de basquete, uma universidade norte-americana vai reavaliar o patrocínio de 160 milhões de dólares pela Adidas

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O executivo Jim Gatto, da multinacional, foi preso pelo FBI na semana passada. (Foto: Reprodução)

A Universidade de Louisville, no Estados norte-americano do Kentucky, decidiu reavaliar um contrato de patrocínio firmado com a Adidas, no valor de US$ 160 milhões. O anúncio foi feito à imprensa nessa segunda-feira pelo diretor interino da instituição, Greg Postel, após uma reunião dos membros do conselho acadêmico.

O grupo se encontrou para discutir o impacto de um esquema de corrupção envolvendo o seu time de basquete. Na semana passada, o FBI (a polícia federal dos Estados Unidos) revelou um escândalo na NCAA (National Collegiate Athletic Association), principal liga universitária do esporte no país.

A denúncia envolve o pagamento de propinas para famílias de técnicos e jogadores de alta performance, todos do ensino médio, a fim de influenciá-los a optar pela atuação em times patrocinados pela multinacional. Os valores teriam sido repassados pelo diretor de marketing para basquete da Adidas, Jim Gatto, preso na última terça-feira.

O time de Louisville anunciou em agosto a renovação de um contrato de patrocínio de dez anos com a Adidas, a partir de 2018. “Nós temos que reavaliar essa parceria”, frisou Postel após a reunião de emergência do colegiado. Ele acrescentou que uma decisão sobre o assunto será tomada na próxima reunião, no dia 18.

O esquema

Ao menos dez pessoas são acusadas de participar de um esquema de fraudes nos programas da NCAA. Segundo as autoridades norte-americanas de uma corte federal do Estado de Nova York, o esquema de corrupção começou em 2015, envolvendo outras instituições de ensino, como a Universidade do Arizona (Texas) e Universidade do Sul da Califórnia.

A prisão do executivo foi confirmada pela empresa logo após a divulgação do incidente. “Nós não estávamos cientes de quaisquer falhas de conduta por parte de nossos colaboradores e parceiros”, argumentou a gigante mundial do segmento de materiais esportivos. “Estamos cooperando com as investigações, até para entender melhor o caso e como ele ocorreu”. Na sexta-feira passada, as ações da Adidas caíram 2,5% na bolsa de Frankfurt (Alemanha), por conta do escândalo.

A ofensiva da Justiça mira, ainda, o ex-atleta Chuck Person, astro da NBA (a associação nacional de basquete) durante 14 temporadas (1986-2000) em times como Indiana Pacers e San Antonio Spurs. Ele, que hoje atua como técnico na Universidade de Auburn, no Estado do Alabama, é acusado de aceitar dezenas de milhares de dólares em troca do encaminhamento de estudantes-atletas para um consultor financeiro, igualmente investigado pelo FBI.

“Estamos chocados e desapontados com as notícias sobre o caso”, declarou aos repórteres um representante da instituição acadêmica, uma das tradicionais dos Estados Un. “Nós estamos dispostos a colaborar com a apuração do escândalo e tomaremos as medidas que forem necessárias.”

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