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Mundo Após o que chamou de atentado, o presidente da Venezuela pediu a ajuda de Donald Trump para “combater os grupos terroristas” que estariam nos EUA

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Imagem mostra o momento em que centenas de militares desfazem a formação na parada militar em Caracas interrompida durante discurso de Maduro. (Foto: Reprodução)

O presidente venezuelano Nicolás Maduro afirmou, na noite deste sábado (4), que os financiadores do suposto atentado contra ele que interrompeu uma parada militar em Caracas estão nos Estados Unidos, e pediu ajuda ao presidente americano Donald Trump para enfrentá-los, segundo informou a agência de notícias France Presse (AFP).

“As primeiras investigações nos indicam que vários dos financiadores vivem nos Estados Unidos, no estado da Flórida. Espero que o presidente Donald Trump esteja disposto a combater grupos terroristas”, afirmou Maduro em um discurso transmitido pelos canais de rádio e televisão oficiais.

Maduro acusou os Estados Unidos e a Colômbia de estarem por trás do incidente. Segundo a AFP, uma fonte do governo colombiano afirmou que “não tem base” que o presidente Juan Manuel Santos esteja por atrás do suposto atentado.

“Esclarecemos a situação em tempo recorde, e se trata de um atentado para me matar”, disse Maduro no pronunciamento, segundo a agência EFE. “Tentaram me assassinar no dia de hoje e não tenho dúvida de que tudo aponta para a direita, a ultradireita venezuelana em aliança com a ultradireita colombiana e que o nome de Juan Manuel Santos está por trás deste atentado, não tenho dúvidas.”

‘Grande explosão’

Houve uma “grande explosão”, de acordo com o presidente da Venezuela. Segundo ele, um artefato voador explodiu na frente dele durante seu discurso e, inicialmente, ele pensou que houve um problema de execução da parada militar. Então, houve uma segunda explosão. Ele disse que houve confusão enquanto ele tentava entender o que estava acontecendo, e que foi protegido por Deus e as forças armadas venezuelanas.

Ele também disse que uma investigação foi aberta imediatamente e que alguns dos suspeitos já foram “capturados”, mas não informou os nomes deles.

“Foram capturados parte dos atores materiais do atentado e se encontram já processados”, disse ele. “Não vou adiantar mais, mas a investigação já está muito avançada.”

Maduro afirmou que sofreu uma tentativa de assassinato e que “tudo aponta” para um complô de direita.

Parada militar interrompida

A parada militar em Caracas foi interrompida subitamente neste sábado durante um discurso de Maduro. O evento era transmitido ao vivo pelo canal de televisão estatal VTV, e um trecho do momento de interrupção circulou pela internet.

Nele, é possível ver o momento em que Maduro e as demais autoridades no palanque a céu aberto olham para cima e se assustam com o que veem. Em seguida, a câmera corta para militares, que também têm o olhar confuso e assustado e, então, uma imagem de plano aberto mostra o início da evacuação às pressas de centenas de soldados, antes de a transmissão ser encerrada sem explicações.

Sete feridos

Cerca de uma hora depois, o ministro da Informação da Venezuela, Jorge Rodríguez, afirmou que Maduro estava bem, mas que sete militares ficaram feridos.

Outra versão dos fatos

A agência de notícias Associated Press (AP), porém, afirmou que bombeiros no local da explosão deram outra versão dos fatos. Segundo três oficiais ouvidos pela agência em condição de anonimato, o incidente foi na verdade uma explosão de um tanque de gás dentro de um apartamento.

Uma foto divulgada pela Reuters a partir de um vídeo feito nas imediações mostra uma grande quantidade de fumaça saindo detrás de um edifício.

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