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Esporte Ex-atletas comentam futuro da seleção brasileira feminina, após perda de mais um título

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A Copa do Mundo de Futebol Feminino 2019 não deu para seleção brasileira. As meninas da equipe foram recepcionadas no aeroporto por fãs emocionados com sua atuação, mas fica a dúvida: o que impediu o time de passar das oitavas de final? E não é a primeira vez que essa etapa da competição marca o adeus do Brasil. Em 2015, a história acontecia exatamente assim.

Um dos pontos em comum nas duas ocasiões foi a atuação de Vadão à frente do grupo. O técnico assumiu o posto em 2014, pela primeira vez e não obteve o resultado esperado, já que a seleção ficou de fora das principais competições, além de cair no ranking de quarto colocado em 2013, para oitavo no ano seguinte. Em novembro de 2016, Emily Lima assumiu a equipe, mas foi demitida 10 meses depois, com saldo de sete vitórias em 13 jogos, antes de disputar alguma participação nos maiores campeonatos. Na ocasião, 24 jogadoras fizeram um protesto contra a saída da técnica.

As dificuldades com Vadão foram endossadas pelas próprias atletas. Ídolo nos gramados, Rosana Augusto, que disputou quatro Olimpíadas, quatro Copas do Mundo e três Pan-Americanos, foi uma das descontentes com o período do técnico e a saída de Emily. A meia Francielle Alberto, que estava na equipe quando conquistaram a prata nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, também se uniu ao coro.

Agora ex-atletas, Rosana e Francielle se aposentaram após o episódio e comentaram o caso em entrevista à Betway. “As ideias do Vadão são ultrapassadas. É a comissão técnica que mais teve tempo para fazer o trabalho, e que menos fez”, destacou Francielle ao blog. Na conversa, Rosana também comentou sua mágoa com a falta de união na época: “Não adianta apenas 24 assinarem a carta. Todas precisam participar, senão não funciona. Deveríamos ter brigado mais.”

Mas não foi o que aconteceu. Vadão substituiu Emily e segue, até o momento, comandando as brasileiras em campo. Na Copa do Mundo O futuro da Seleção Brasileira;

Apesar do desempenho que correspondeu às apostas de muitos brasileiros, a seleção ganhou muita visibilidade nesta Copa do Mundo. E os méritos nesse caso não são da comissão técnica ou da atuação nos gramados. Foi a divulgação que fez a diferença. A oitava edição da competição está sendo transmitida por empresas tradicionais da mídia brasileira e os ingressos para assistir às partidas nos estádios se esgotaram em menos de 48 horas. “Dessa vez, estou mais esperançosa. É um movimento diferente, uma projeção que não tem volta mais”, ressalta Rosana.

Porém, além de uma maior atenção dentro de campo, vários fatores podem melhorar para as meninas da seleção brasileira, como destacaram Rosana e Francielle à Betway Esportes. Dentre eles, um uniforme específico da equipe feminina, a possibilidade de viajar para os jogos de forma mais confortável e equidade quanto ao futebol masculino.

Crisitane, Formiga e Marta — que bateu o recorde de maior artilheira de Copas do Mundo, em 2019 — devem somar-se ao grupo de aposentadas após essa competição. E, a partir de agora, a dúvida cresce sobre os rumos que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) dará para que a equipe feminina possa buscar títulos e conquistar, cada vez mais, o carinho do torcedor verde e amarelo.

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