Brasil Após perder voo, um bombeiro agrediu um policial e quebrou um guichê no aeroporto de Brasília
Por Redação O Sul | 8 de maio de 2018
Um bombeiro arremessou uma barra de ferro em um policial que tentava acalmá-lo e danificou um guichê de atendimento, na tarde de segunda-feira (07), no Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek. Segundo a PM (Polícia Militar), o homem se irritou por perder um voo para Porto Seguro (BA). Ele foi preso, mas pagou fiança de R$ 1 mil e acabou solto.
De acordo com a Polícia Civil, o homem chegou ao guichê de atendimento da Latam com a família poucos minutos depois de o processo de check-in do voo ter terminado. A supervisora da companhia, então, informou que ele deveria remarcar o voo, mas o bombeiro insistiu que queria embarcar naquele momento. Ela disse que não seria mais possível, e o homem pegou uma barra de ferro – usada para para organizar as filas – e começou a golpear o balcão de atendimento e a gritar.
A PM foi acionada para contê-lo. Nesse momento, ele arremessou a barra de ferro em um dos policiais, que não se feriu. O bombeiro foi levado para a 10ª Delegacia de Polícia e responderá por dano a bem público. De acordo com a PM, um processo contra o homem será aberto na Corregedoria do Corpo de Bombeiros devido à tentativa de agressão.
A Inframerica, concessionária que administra o aeroporto da capital federal, disse avaliar as “medidas legais” para o ressarcimento dos prejuízos causados e informou que “nenhum usuário ou funcionário foi ferido no incidente, que também não prejudicou as operações”.
A Latam tratou o caso como “comportamento indisciplinado de um passageiro” e reforçou que “o passageiro de viagens nacionais no aeroporto de Brasília deve se apresentar no portão de embarque com 40 minutos de antecedência do voo”.
Moeda falsa
Um carregamento com cédulas falsas que somariam 1 bilhão de dinares iraquianos foi apreendido por inspetores da Receita Federal, na semana passada, no aeroporto de Brasília. De acordo com o serviço alfandegário, a fortuna, caso fosse verdadeira, seria equivalente a R$ 3 milhões.
Conforme informações do Fisco, o montante seria levado para os Estados Unidos em um voo particular, fretado exclusivamente para fazer esse transporte. Uma empresária de Curitiba (PR) foi detida. Ela informou aos agentes da alfândega que havia recebido o montante como pagamento de uma dívida por um trabalho que havia realizado.
Os fiscais constataram que a empresária havia informado que transportava, em dinares iraquianos, o equivalente a R$ 40 mil na Declaração de Porte de Valores, documento obrigatório para quem entra ou sai do Brasil com mais de R$ 10 mil.
A mulher poderá ser indiciada por falsificação de moeda. O delegado Alexandre Martins Angoti, chefe da Alfândega da Receita Federal no Aeroporto JK, não descartou a possibilidade de que ela tenha sido vítima de um golpe. O caso está sendo investigado.
