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Esporte Após polêmica com técnico suspenso do River Plate, o Grêmio vai à Conmebol para pedir pontos e vaga na final da Libertadores

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"Quebrei uma regra, reconheço e assumo, mas era o que eu precisava e não me arrependo de nada", admitiu o treinador do River após o jogo. (Foto: Reprodução)

O Grêmio entrou com recurso no Tribunal Disciplinar da Conmebol, ainda nesta quarta-feira (31), para pedir os pontos do jogo contra o River Plate e, consequentemente, a vaga na decisão da Libertadores. O recurso vai se basear na presença de Marcelo Gallardo, treinador do clube argentino, no vestiário da Arena, e comunicação com comissão técnica via rádio durante a partida mesmo com suspensão aplicada na véspera do duelo.

Gallardo havia sido punido na véspera do jogo pela Conmebol por ter retardado o retorno do time argentino no intervalo da partida de ida, no Monumental de Núñez, vencida pelo Grêmio por 1 a 0.

Suspenso, o treinador ficou em um dos camarotes da Arena. Porém, desde o primeiro tempo, se comunicava com a utilização de um rádio com o auxiliar Matías Biscay. Não satisfeito, ainda tentou se “camuflar”, ao descer no intervalo de casaco e boné para tentar passar despercebido e rumou ao vestiário visitante.

A tese do Grêmio é que o River infringiu o regulamento de forma severa. Aos olhos dos advogados do clube gaúcho, o caso é similar a escalação irregular de um jogador. Durante o intervalo, dirigentes do Grêmio chamaram delegados da partida para denunciar a irregularidade, que foi registrada com fotos e vídeos.

O Grêmio perdeu a partida de virada, por 2 a 1, e deixou escapar a vaga na final.

Em entrevista à Rádio Grenal, o diretor jurídico do Grêmio, Nestor Hein, confirmou que clube iria protocolar uma denúncia contra a infração do técnico argentino utilizando do próprio relato do treinador, que após a classificação assegurada, assumiu que burlou a punição.

“Tomei a audácia porque achei que os jogadores precisavam e eu também. Quebrei uma regra, reconheço e assumo, mas era o que eu precisava e não me arrependo de nada. Eles tinham uma mensagem muito clara e as pessoas que trabalham comigo também”, admitiu para jornalistas ao cruzar a zona mista da Arena.

No entendimento do advogado do clube, existe a jurisprudência de que a importância do treinador é a mesma dos jogadores. Nas palavras de Nestor Hein, a situação se “equipara” ao jogador que vai trabalhar irregularmente.

Conforme o artigo 76 do Regulamento Disciplinar, que trata da execução de suspensões, “o diretor esportivo/técnico, qualquer membro do corpo técnico ou demais oficiais sancionados com a suspensão de suas funções, poderão presenciar partida(s) na(s) qua(is) esteja vigente sua suspensão unicamente das arquibancadas. Não poderá acessar o vestiário, túnel, banco de reservas ou área técnica antes nem durante a partida, nem poderá por nenhum meio comunicar-se com sua equipe.”

O item 2, ainda diz que “as suspensões impostas a um jogador/técnico são aplicadas tanto à condição de jogador como de técnico.”

Nota

Confira a íntegra da nota divulgada pelo Grêmio nesta quarta-feira:

“O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, após os episódios ocorridos no jogo da última terça-feira contra o River Plate, valendo classificação à final da Conmebol Libertadores da América, de flagrante desrespeito aos princípios éticos estabelecidos pelo fair play, vem a público se manifestar com o que segue.

Em reunião extraordinária do Conselho de Administração realizada ao final da manhã desta quarta-feira, na Arena, o Grêmio decidiu ajuizar reclamação por descumprimento do regulamento geral da competição e do regulamento disciplinar, em face da participação irregular do treinador do River Plate no vestiário durante o intervalo para instruções aos atletas do seu clube, assim como por meio de comunicação por rádio com seu auxiliar – estando ele suspenso pela Conmebol. A tipificação do fato está devidamente comprovada no artigo 176 do regulamento geral da competição e artigos 19, 56 e 76 do regulamento disciplinar da Conmebol.

Além disso, o primeiro gol do River Plate ocorreu em condição irregular, sem qualquer participação ou interferência do VAR, embora constatada a ilicitude. A Conmebol, antecipadamente aos jogos das semifinais, reuniu os clubes em sua sede e estabeleceu o fair play com vistas às disputas. Na ocasião, obteve concordância de todos os clubes em competir de forma limpa, cumprindo as regras do jogo, o que motiva o Grêmio a tomar suas providências.

Em face disso, uma comitiva liderada pelo presidente Romildo Bolzan embarca nesta tarde para Assunção para protocolar reclamação e manter reuniões com autoridades da entidade.”

 

 

 

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