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Brasil Após polêmica sobre os dados do desmatamento no Brasil, ministro divulga o nome do novo diretor do Inpe, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

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Pontes disse que fez o teste na terça-feira (28), após sentir sintomas de gripe. Agora, ele disse que irá passar a trabalhar remotamente. (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, anunciou que Darcton Policarpo Damião foi escolhido para assumir interinamente a diretoria do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Ele substitui o ex-diretor Ricardo Galvão, demitido na sexta-feira (02).

“Ele é uma pessoa de confiança, logicamente. E uma pessoa com uma capacidade de gestão já demonstrada pelos cargos que exerceu e, portanto, será um ótimo diretor interino para dar continuidade nesse trabalho”, afirmou o ministro em um vídeo divulgado nas redes sociais.

Pontes confirmou que o substituto de Galvão deve permanecer no cargo até que seja estabelecido o comitê de busca com três nomes, de onde deve sair o diretor oficial. Ainda não há uma data para que isso ocorra.

O regimento interno do Inpe, aprovado pela Portaria n° 897, de 3 de dezembro de 2008, prevê que a escolha do diretor deve ocorrer por meio de uma lista tríplice elaborada por um comitê.

Darcton Policarpo Damião é formado em Ciências Aeronáuticas na AFA (Academia da Força Aérea), tem MBA em Gestão Empreendedora pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), mestrado em Sensoriamento Remoto pelo Inpe e doutorado em Desenvolvimento Sustentável na UnB (Universidade de Brasília).

Demissão

Pontes decidiu exonerar Galvão após críticas do governo a dados sobre o desmatamento no País. Na sexta-feira, Pontes e Galvão se reuniram por cerca de duas horas. Depois, Galvão falou com jornalistas. Segundo ele, o motivo de sua exoneração foi porque o seu discurso em relação ao presidente Jair Bolsonaro criou constrangimento.

Em entrevista no mês passado, Galvão havia dito que até poderia ser demitido, mas que o instituto era cientificamente sólido o suficiente para resistir aos ataques do governo. Galvão também havia afirmado que Bolsonaro “tem um comportamento como se estivesse em um botequim”.

“Diante do fato, a maneira como eu me manifestei com relação ao presidente, criou-se um constrangimento que é insustentável. Então, eu serei exonerado”, afirmou, o diretor, que disse concordar com a sua substituição.

Galvão declarou que tinha preocupação de que suas críticas fossem respingar no Inpe. “Não vai acontecer”, ressaltou. Apesar de ter mandato de quatro anos com prazo para terminar no final do próximo ano, ele disse que no regimento do instituto está explícito que o ministro poderia, em uma situação de perda de confiança, substituir o diretor do órgão.

Pontes escreveu em sua conta no Twitter: “Agradeço pela dedicação e empenho do Ricardo Galvão à frente do Inpe. Tenho certeza que sua dedicação deixa um grande legado para a instituição e para o País. Abraços espaciais.”

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